Policial militar é encontrado morto no quintal de casa em Campo Grande

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Um policial militar de 48 anos foi encontrado morto por familiares na manhã deste sábado (30), no quintal de sua casa, no bairro Jardim Itália, em Campo Grande. Ele estava com ferimento de arma de fogo na região da cabeça.

O policial é da turma de 92 e estava lotado na 5ª Companhia Independente da Polícia Militar, no Pelotão de Terenos. Conforme informações obtidas pelo Jornal Midiamax, o militar apresentava problemas psicológicos e estava fazendo tratamento.

A Polícia Militar de Mato Grosso do Sul emitiu nota lamentando o falecimento. O comandante geral da PMMS, coronel Waldir Ribeiro Acosta, disse em nota que “se solidariza com a família e coloca toda a instituição à disposição da esposa e filha”.

Ainda conforme a nota, o Fundo de Assistência Feminina está dando todo o suporte a família. O velório e o enterro serão realizados na cidade de Porto Murtinho, sem horário ainda definido.

Problemas psicológicos

Segundo a ACS (Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de MS), a situação preocupa na corporação e há esforços, tanto da PMMS, quanto da associação, voltados para a manutenção da saúde mental dos policiais.

Ainda conforme a associação, assim que um problema é identificado, há uma movimentação da ACS junto à PM para que o profissional seja atendido pelo plano de saúde dos servidores estaduais, a Cassems, o mais rápido possível.

Dados alarmantes

A cada 40 segundos, uma pessoa se suicida no mundo. Katia de Pinho Campos, coordenadora da Unidade de Determinantes da Saúde, Doenças Crônicas Não Transmissíveis e Saúde Mental da OPAS/OMS no Brasil, pontuou que o suicídio é um grave problema de saúde pública e que sua prevenção é uma prioridade para a OPAS/OMS. “Coibir essas mortes evitáveis é tarefa de todos nós. São 800 mil suicídios por ano, dos quais 65 mil acontecem aqui na região das Américas”, disse.

Katia afirmou que a terceira oficina sobre prevenção ao suicídio é um importante momento de integração entre o Ministério da Saúde, as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e a OPAS/OMS. Reafirmou ainda que o trabalho interinstitucional constitui mais um passo em direção ao cumprimento do plano nacional e dos planos locais de prevenção do suicídio.

“É preciso agir de forma multisetorial para evitar essas mortes. Mas não conseguiremos fazer isso sem informações de qualidade. Há uma significativa subnotificação no mundo. E isso ocorre por dois motivos. Primeiro, pela insuficiente capacidade dos sistemas de registro dos países de baixa e média renda. E, segundo, pelo estigma e criminalização, que levam as pessoas a manterem em segredo seus pensamentos suicidas e as famílias a esconderem quando ele de fato ocorre.”

Segundo Daniel Elia, consultor em saúde mental, álcool e outras drogas da OPAS/OMS no Brasil, para estabelecer programas de prevenção ao suicídio eficazes é necessário identificar os métodos mais utilizados para consumá-lo e dificultar seu acesso indiscriminado à população. O profissional citou também algumas das recomendações do organismo internacional para a prevenção do suicídio, entre elas, uma cobertura responsável desses eventos por parte da imprensa. “A difusão responsável de informações pelos meios de comunicação é importante. De uma maneira geral, eles não devem ‘glamourizar’ o suicídio, nem contar os pormenores do que ocorreu”, informou.

Como obter ajuda

O CVV (Centro de Valorização da Vida) fornece apoio emocional e prevenção do suicídio, o atendimento é voluntário e gratuito à todas as pessoas que precisam conversar, a ajuda é fornecida com total sigilo por telefone, email e chat 24 horas todos os dias.

Telefone – Ligue 188 (ligação gratuita)

Chat – Através do link https://www.cvv.org.br/chat/

E-mail – Através do site https://www.cvv.org.br/e-mail/

Cabo passa mal em viatura da PM e é socorrido na UPA do Coronel Antonino

Um cabo passou mal dentro de uma viatura da Polícia Militar, na noite deste sábado, em Campo Grande, e foi levado pelos colegas até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Coronel Antonino. Informação não confirmada aponta que teria sido um infarto.

De acordo com informações do 5º Pelotão da Polícia Militar da Vila Margarida – região leste de Campo Grande –, onde o cabo trabalha, ele teria passado mal por volta das 18h e sido encaminhado para a unidade de saúde.

Ainda segundo o pelotão, o policial já teria melhorado, mas permanece internado na UPA do Coronel Antonino. A idade e nome dele não foram informados, apenas de que ele seria jovem e entrado a pouco tempo no 5º Pelotão.