Secretaria de Saúde do RJ confirma caso de gripe aviária em ave silvestre

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As secretarias de Saúde e de Agricultura do Rio de Janeiro confirmaram, nesta 2ª feira (22.mai), um caso de ave silvestre com o vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1). Segundo as entidades, a ave é da espécie Thalasseus acuflavidus, também conhecida como Trinta-réis-de-bando, encontrada em São João da Barra.

 

O caso estava sendo monitorado desde a última 6ª feira (19.mai) e, com a confirmação da infecção, foram realizados testes em 12 pessoas que tiveram contato com a ave. As coletas foram levadas ao Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels e, na 3ª feira (23.mai), serão encaminhadas ao laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

“Ainda não há confirmações do vírus H5N1 em humanos, mas as secretarias vão seguir monitorando. Não há motivos para preocupação com uma epidemia neste momento, pois não há sustentação científica de transmissão direta, de pessoa para pessoa”, disse a Secretária da Saúde.

A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta, principalmente, aves silvestres e domésticas. A infecção humana pode ocorrer apenas por meio de contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas) e não por meio do consumo de carne de aves e de ovos.

No Brasil, o Ministério da Agricultura e Pecuária relatou a primeira detecção de influenza aviária no dia 15 de maio. São duas aves trinta-réis-de-bando, uma no município de Marataízes e outra no município de Vitória, ambas no Espírito Santo. Em 16 de maio, a pasta relatou mais uma ave afetada, um atobá-pardo, também no estado.

 

Além dos três casos, o Espírito Santo contabilizou mais uma confirmação em ave silvestre, agora da espécie Thalasseus Maximus (nome popular trinta-réis-real). No domingo, o Ministério da Saúde informou que, apesar de 33 pessoas no Espírito Santo terem tido contato com a ave infectada, nenhuma testou positivo para H5N1.