“Curte, Karola, olha só que maravilha que é poder fazer o que quiser sem se preocupar em dar satisfação pra ninguém!”

Mas Karola não está com cabeça para pensar em diversão.

“Chega! Não tô no clima! Não quero saber disso! Que inferno! Nem sofrer eu posso mais!!!”

Diante da insistência da cafetina, a perua não segura a onda e começa a ofender Laureta, culpando ela por tudo de ruim que aconteceu em sua vida:

“Você tá me deixando prisioneira de minha solidão, sua prisioneira nesse castelo mal-assombrado. Eu sou a mosca que caiu na sua teia de aranha negra e você tá só esperando o momento de inocular seu veneno mortal.”

Karola vai embora e deixa a cafetina falando sozinha. Vagando pelas ruas desnorteada, ela recebe uma ligação de seu “ruruzinho”, mas não tem coragem de atender. Ao ver uma moradora de rua amentando um bebê, ela se emociona e se aproxima da desconhecida.

“Você cuide bem de seu filhinho, fique bem perto dele, nunca abandone seu filho! Não existe nada mais importante do que isso que você tá vivendo, viu?”

Aos prantos, ela segue caminhando sem destino até que pega um táxi. Que fase, hein Karola.

Não perca esta sequência!