Caças Gripen já voam pelo espaço aéreo brasileiro

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O espaço aéreo brasileiro já tem, entre as aeronaves que o frequentam, os tão aguardados caças F-39 Gripen, adquiridos pela Força Aérea Brasileira (FAB) para serem o “vetor responsável pela soberania e proteção” do país, conforme descrito pela própria FAB em seu site. Contrato prevê a produção de 36 aeronaves, além de suporte logístico, armamentos, simuladores, equipamentos e treinamento.

Os dois aviões “multimissão de produção em série” chegaram ao Brasil no início deste mês por via marítima, vindos de Norrköping, Suécia. O desembarque foi no Porto de Navegantes, em Santa Catarina; e o primeiro voo, com duração de cerca de 50 minutos, foi feito no último dia 6, quando decolou do Aeroporto de Navegantes em direção ao Centro de Ensaios em Voo do Gripen (GFTC, sigla em inglês), localizado na planta da Embraer, em Gavião Peixoto (SP).

Coube a dois pilotos do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV) a responsabilidade de conduzir as aeronaves nesta histórica missão: o tenente-coronel aviador Cristiano de Oliveira Peres; e o major aviador Abdon de Rezende Vasconcelos. Os treinamentos que os colocaram aptos para o feito tiveram início em 2020 na Suécia – país-sede da Saab, empresa sueca de Defesa e Segurança, responsável pelo projeto.

De acordo com a Saab, os novos caças permanecerão no GFTC até que obtenham o Certificado de Tipo Militar. “Depois disso, as aeronaves serão transferidas para Anápolis para as etapas finais da fase de entrega”, informou a empresa.

O Brasil participa ativamente do desenvolvimento, da campanha de ensaios em voo, e da produção dos caças, conforme previsto no contrato que incluiu, no pacote, a transferência de tecnologia para a indústria de defesa brasileira. “A chegada das duas aeronaves de produção em série é resultado dessa grande colaboração”, explica o vice-presidente sênior e head da unidade de negócios Aeronautics da Saab, Jonas Hjelm.