Com quadro zerado, Contar e Riedel enfrentam 2° turno com estratégias diferentes

0

Com o quadro eleitoral zerado, os candidatos ao governo Capitão Contar (PRTB) e Eduardo Riedel (PSDB) se enfrentam no segundo turno das eleições, marcado para dia 30 de outubro. São 26 dias de campanha, busca de votos e novos aliados aos projetos. Porém, enquanto Contar exige que o aliado carregue suas bandeiras, Riedel pontua que todo apoio é bem-vindo.

Em estratégia oposta, Eduardo Riedel, pontua que a vitória de ontem é o primeiro passo para uma grande conquista. O candidato disputa cargo eleitoral pela primeira vez, e assim como costumeiro no partido, afirma que todo apoio ao seu projeto é bem-vindo.

Riedel não colocou impedimentos às lideranças e candidatos que saíram derrotados, para apoiá-lo.

“A estratégia é continuar trabalhando e conversando com as pessoas. Vamos estar preparados para uma nova rodada de debates. Apoios são importantes, e todos que quiserem nos apoiar, que sejam bem-vindos para fazer a participação no nosso projeto e no segundo turno”, finaliza.

CONTAR

Contar surpreendeu a todos os grupos políticos desbancando André Puccinelli [que ficou em terceiro com 247.093 votos] e chegando em primeiro lugar com 384.275 votos, percentual de 26,71%. A ajuda e influência do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao declarar voto ao Contar durante o debate da Rede Globo, ajudou a mudar o quadro no Estado.

Agora, nesse novo enfrentamento, o discurso de Contar é de que continuará a não usar recurso público para a campanha. Ele destacou aos grupos de apoiadores, durante a comemoração ontem (2), que as alianças serão aceitas “somente de grupos e de pessoas que carregarem as mesmas bandeiras ideológicas e políticas.”

Com apoio de Bolsonaro, Contar dá a entender que não necessariamente necessitaria de alianças com candidatos como André Puccinelli, ou Rose Modesto (União).

“Só aceitaremos alianças das pessoas e grupos que tenham a mesma bandeira que a nossa. É uma nova eleição, Mato Grosso do Sul merece essa renovação. Mostramos nas urnas que muitas pesquisas falharam, percebemos que a verdadeira pesquisa está na boca do povo.”