CONEXÃO

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Debate na Globo: corrupção, Roberto Jefferson e salário mínimo marcam início de debate entre Lula e Bolsonaro

No duelo entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) no último debate dos presidenciáveis antes do segundo turno, o embate sobre corrupção surgiu já no bloco que abriu o encontro promovido pela Rede Globo, desta vez iniciado pelo petista, ao citar rachadinhas e a compra de 51 imóveis com dinheiro vivo pela família do atual presidente. Era o rastilho de pólvora para virem à tona temas como a relação de ambos os candidatos como o ex-deputado federal Roberto Jefferson, que atirou contra policiais federais ao resistir à prisão no fim de semana passado. Bolsonaro contra-atacou, lembrando o Petrolão e chamando o adversário de “descondenado”. Antes, um dos temas centrais desta reta final de campanha, o reajuste do salário mínimo, já tinha protagonizado trocas de acusações entre os dois.

Sobre o assunto corrupção, analistas avaliavam que Lula ainda não tinha se saído bem nas respostas em debates anteriores. O ex-presidente, então, começou dizendo que tem “atestado de idoneidade”.

– Grana no bolso o povo sabe quem levou: o Jair e sua família. A quantidade de imóveis e rachadinha não está na conta do Lula. Sou o único que tem atestado de idoneidade, fui julgado por um juiz mentiroso, ganhei 26 processos na Justiça Federal, dois na ONU, na Suprema Corte. Se prepara, o povo sabe quem é mentiroso e quem roubou – afirmou Lula.

Bolsonaro imediatamente retrucou:

– Você foi descodenado por um amigo do Supremo. É um bandido. Cadê (Antonio) Palocci, José Dirceu? Cadê essa turma toda? Estão trabalhando para sua campanha – afirmou.

Roberto Jefferson

Foi quando o debate se voltou para Roberto Jefferson (PTB). Após o episódio do fim de semana passado, Bolsonaro afirmou que não tinha sequer fotos com o petebista, um de seus aliados nos últimos anos. Lula, então, disse que o rival estava tentando esconder o apoio que tem de Jefferson.

– Ele acabou de tentar esconder Roberto Jefferson, o pistoleiro, o homem das armas, o homem de confiança que recebeu a PF a tiros – disse Lula.

O atual

hefe do Executivo, então, respondeu tentando colar a imagem do adversário à do ex-deputado, relembrando o caso do mensalão.

– Roberto Jefferson é teu amigo, ele pegava grana de você para comprar voto de deputados na Câmara. Eu estava lá, vi a CPI, ele foi o delator, contou tudo. Assim fica difícil. O Roberto Jefferson explodiu seu governo, o mensalão. Atrás disso, veio o petrolão. Mais de 100 pessoas presas, você mesmo foi condenado em três instâncias. Você tinha que estar preso – afirmou.

Salário mínimo
Minutos antes, o reajuste do salário mínimo havia dominado o embate inicial entre os dois. O assunto foi levantado pelo atual presidente, que prometeu R$ 1.400 de vencimentos mínimos a partir do ano que vem. Lula rebateu dizendo que, em quatro anos, o governo não deu aumento real aos trabalhadores. O petista vinha levando a seu programa eleitoral no rádio e na TV a polêmica gerada pelas declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que o salário poderia ser corrigido abaixo da inflação.

– Seu partido disse que eu não iria dar aumento no salário mínimo e nas aposentadorias, e daria fim ao 13º e às horas extras e às férias. Você confirma isso? – perguntou Bolsonaro. – Concedemos reajustes no mínimo igual à inflação. Mas tivemos a pandemia pela frente, uma crise mundial – defendeu-se depois.

Lula, por sua vez, insistiu em seu argumento.

– A verdade nua e crua é que o salário mínimo dele (Bolsonaro) hoje é menor do que quando ele entrou. Eu aumentei em 74%, ele não aumentou, apenas concedeu a inflação e, em alguns anos, menos que a inflação – afirmou.

Dinâmica do debate
Ao todo, são cinco blocos, com diferentes formatos. O primeiro e o terceiro são de temas livres, com duração de 30 minutos. Cada candidato tem 15 minutos e deve administrar seu tempo entre perguntas, respostas, réplicas e tréplicas. Quem abriu o primeiro bloco é Bolsonaro, enquanto Lula inicia o terceiro.

Ainda nesses dois blocos, cada candidato tem cinco minutos para debater e deve administrar seu tempo entre perguntas, respostas, réplicas e tréplicas. Cada tema só pode ser escolhido uma única vez, sem repetição. No segundo bloco, Lula inicia as perguntas. No quarto bloco, quem começa é Bolsonaro.

Já no quinto e último bloco, será a vez dos candidatos fazerem suas considerações finais. Lula começa e Bolsonaro encerra, conforme ordem definida por sorteio com representantes das duas campanhas.

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Bolsonaro consolida vantagem de 18 pontos sobre Lula em MS, diz pesquisa

 CAMPO GRANDE NEWS


Lula e Bolsonaro no primeiro debate no 2º turno, realizado pela TV Bandeirantes| Foto: Renato Pizzutto/Band Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2022/como-foi-debate-lula-bolsonaro-segundo-turno-band/ Copyright © 2022, Gazeta do Povo. T

Candidato à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) segue com larga vantagem em Mato Grosso do Sul neste segundo turno.

A terceira rodada da pesquisa Novo Ibrape, divulgada pelo Campo Grande News nesta quarta-feira (dia 26), traz Bolsonaro com 59% dos votos válidos, enquanto Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 41% da preferência do eleitorado.

O quadro com a vantagem de 18 pontos percentuais para o candidato do PL se consolida desde a última pesquisa, divulgada em 18 de outubro. Os votos válidos são como a Justiça Eleitoral totaliza o resultado das urnas, descartando brancos e nulos.

O levantamento mostra que a rejeição a Lula atinge 48,1%. Enquanto que 37,3% dos eleitores rejeitam votar em Bolsonaro.

A pesquisa Novo Ibrape tem margem de erro de 2,5%, com intervalo de confiança de 95%. O levantamento ouviu 1.600 pessoas em 31 municípios do Estado, entre os dias 20 e 25 de outubro

O perfil da amostra contou com 52,1% de mulheres e 47,9% de homens. A maioria diz ter ensino médio: 36,9%. Outros 32,1% declararam ter até o ensino fundamental; 21% têm ensino superior e 10% se declararam analfabeto/lê e escreve.

A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com os números MS-09832/2022 e BR-02101/2022.

Costelão e baile com Os Serranos no CTG Querência da Saudade em Ponta Porã

PE: Raquel lidera e pode ser a primeira governadora mulher do Estado

Marília Arraes saiu à frente da rival tucana no 1º turno, mas aparece atrás em pesquisas

Disputa pelo Palácio do Campo das Princesas está entre candidatas do Solidariedade e PSDB | ReproduçãoDisputa pelo Palácio do Campo das Princesas está entre candidatas do Solidariedade e PSDB | Reprodução

Duas mulheres, jovens, advogadas, de família política: Marília Arraes (Solidariedade) e Raquel Lyra (PSDB). Com a vitória de uma delas, será a primeira vez que Pernambuco terá uma governadora eleita. Há 16 anos, o estado é governado pelo PSB, nas gestões de Eduardo Campos, por duas vezes, e de Paulo Câmara, por mais duas.

 

No primeiro turno, Marília recebeu 1.175.651 votos (23,97%), e Raquel, 1.009.556 votos (20,58%). De lá pra cá, as duas disputam voto a voto, mas Raquel vem subindo gradativamente nas pesquisas.

Em levantamento Ipec divulgado na última 3ª feira (25.out), Raquel Lyra aparecia com 51%, enquanto Marília tinha 43%.

A candidata do PSDB chegou ao segundo turno atrás nos levantamentos. Marília liderava até a véspera do primeiro turno. No sábado antes do pleito (1º.out), não era possível sequer cravar com quem Marília Arraes disputaria o segundo turno das eleições. Até que uma reviravolta, marcada por uma tragédia pessoal na vida de Raquel Lyra, mudou os rumos da política local.

 

O marido da candidata, o empresário Fernando Lucena, de 44 anos, morreu na manhã do primeiro turno das eleições, em 2 de outubro. Fernando estava em casa quando passou mal. Após ser acionado, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) realizou os primeiros atendimentos na residência, mas ele não resistiu.

Na ocasião, Raquel Lyra chegou a anunciar que não iria às urnas, mas a candidata votou no fim da tarde do primeiro turno, em Caruaru, no Agreste, e seguiu para o sepultamento do marido.

Raquel Lyra, o marido — falecido em outubro — e os dois filhos em festa local | Reprodução/Redes Sociais

Alianças e propostas

Em sua campanha, Marília Arraes reforçou alianças com o candidado à Presidência Luíz Inácio Lula da Silva (PT) e ganhou apoio público do ex-desafeto político e primo, o prefeito João Campos (PSB). Raquel Lyra se maneteve neutra no 2º turno das eleições presidenciais. Não anunciou apoio a Lula nem a Bolsonaro.

Marília traz em seu programa de governo pautas como o combate à violência e à criminalidade, garantia da igualdade de gênero, raça e diversidade de crença, atualização do Movimento de Cultura Popular e a melhora da gestão da água com Programa Água para Todos.

Já plano de governo de Raquel fala sobre o aumento da violência e fome, traz medidas para aprimorar a gestão da saúde pública, fortalecer e integrar os serviços públicos de apoio ao enfrentamento da violência contra a mulher e reduzir o número de pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza.

Queda de pressão e cirurgia

O segundo turno de campanha foi marcado por debates acirrados e contratempos para as duas. Raquel cancelou a agenda em 13 de outubro para acompanhar o filho mais velho de 12 anos, que teve que se submeter a uma cirurgia de urgência para retirada do apêndice. Em 17 de outubro, Marília, na ocasião grávida de seis meses, apresentou um pico hipertensivo durante sabatina para um site e precisou ficar em observação médica no hospital.

Marília Arraes, grávida de 6 meses, passou mal e foi levada ao hospital durante sabatina | Reprodução

 

Perfis

Marília Arraes, 38 anos, é deputada federal e presidente estadual do Solidariedade. Natural do Recife, é formada em Direito e iniciou a carreira política como vereadora. Foi eleita em 2008 e reeleita quatro anos depois. É neta do ex-governador Miguel Arraes.

Raquel Lyra tem 43 anos, nasceu em Recife, é advogada e filha de João Lyra Neto, ex-prefeito de Caruaru e ex-governador de Pernambuco. A candidata foi eleita duas vezes deputada estadual de Pernambuco pelo PSB e foi a mulher mais bem votada do estado e de Caruaru, onde deixou o comando da prefeitura para concorrer ao governo estadual.

Com o ineditismo de gênero no comando do Palácio das Princesas, em Pernambuco, sendo Raquel ou Marília a escolhida, o Brasil terá em 2023 dois estados comandados por mulheres: Fátima Bezerra (PT) foi reeleita em primeiro turno para novo mandato no Rio Grande do Norte.

CTG – Centro de Tradições Gaúchas – Querência da Saudade realiza no próximo dia 6 de novembro o 15º Festival do Costelão, um dos ventos gastronômicos mais concorridos da entidade cultural pontaporanense. E para animar o Costelão, nada mais, nada menos, do que o tradicional grupo Os Serranos, um dos mais tradicionais e antigos grupos do Rio Grande do Sul.

Aos poucos o CTG de Ponta Porã começa retomar a realização de eventos em seu Galpão Crioulo. De acordo com o Patrão entidade, João Cherin, toda a estrutura já está praticamente pronta para a realização do 15º Costelão. “O CTG de Ponta Porã é uma grande entidade cultural de nosso Estado e nós temos que manter viva a chama da tradição por mais trabalho que isso possa dar. E para reativar nossos grandes eventos, estamos trazendo para esse Costelão, o grupo Os Serranos. Todos nós do CTG já estamos trabalhando para que nossa comunidade fronteiriça seja bem recebida no nosso Galpão Crioulo. Com certeza será uma grande festa para todos”, afirmou João Cherin, Patrão do CTG Querência da Saudade.

Os convites individuais estão sendo vendidos pelo valor de 100 reais e podem ser adquiridos na secretaria do clube ou com qualquer integrante do CTG. “O pessoal deve evitar correria. Aconselho a todos que queiram ir ao nosso baile, que adquiram seus convites de forma antecipada. Para nossa surpresa, a procura está sendo grande. Normalmente as pessoas deixam tudo para a última hora. Mas para o baile e o Costelão do dia 6 de novembro, a procura está sendo grande. Quem não quiser correr risco de ficar de fora, é melhor se antecipar”, declarou o Patrão João Cherin.

A programação para o domingo dia 6 prevê abertura do Galpão Crioulo a partir das primeiras horas do domingo. O Almoço terá início a partir das 11 horas e o baile com Os Serranos tem previsão de início para 14 horas. O galpão Crioulo do CTG está localizado as margens do km 12 da rodovia MS 164, saída para Maracaju e Antonio João. Maiores informações para adquirir convites para o 15º Costelão, através do telefone 3431-3477

LULA 77 ANOS

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Bolsonaro e Lula confrontam economia e políticas assistenciais

Em debate final na Globo, a um dia da votação, adversários trocam propostas por acusações

Bolsonaro, candidato à reeleição, e Lula, em debate final do segundo turno | Alexandre Brum/Enquadrar/Estadão Conteúdo e Cléber Mendes/Agência O Dia/Estadão ConteúdoBolsonaro, candidato à reeleição, e Lula, em debate final do segundo turno | Alexandre Brum/Enquadrar/Estadão Conteúdo e Cléber Mendes/Agência O Dia/Estadão Conteúdo

Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio da Silva (PT) fizeram na noite desta 6ª feira (28.out) o último debate das eleições 2022. Os temas economina, salário mínimo, políticas assistenciais e as trocas de acusações e xingamentos dominaram o embate, que começou às 21h30.

 

A um dia da definição das urnas, os adversários elevaram o tom de confronto e protagonizaram momentos de tensão e ironia, sem se aprofundar nas plataformas de governo propostas. Temas como política de enfrentamento à pandemia, orçamento secreto e confronto com o Judiciário não ficaram de fora. Eles ainda falaram sobre política ambiental, política armamentista, enfrentamento à pobreza, política agrária, entre outros.

Bolsonaro adotou de início a estratégia de acusar Lula e o PT de produzir fake news contra ele. Citou acusação de que ele acabaria com salário mínimo, com o Auxílio Brasil, entre outros. A mesma estratégia, de acusar o adversário de abusar das notícias falsas, foi usada pelo candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O ex-ministro e afilhado político do presidente na disputa paulista, abriu o debate desta 5ª feira (27.out) acusando o adversário Fernando Haddad (PT) de promover uma campanha de fake news contra ele.

No primeiro bloco, os adversários abordaram economia e, em especial, a política de salário mínimo. Fizeram um confronto de números e feitos dos governos do PT e o atual, com muito ataques mutuos e números de indicadores econômicos. Em busca da reeleição, Bolsonaro prometeu aumentar o salário mínimo para R$ 1.400,00. Aproveitou para afirmar ser mentirosa as afirmações da campanha adversária de que ele colocaria fim aos benefícios trabalhistas, como horas-extras, 13º salário e férias. Lula rebateu afirmando que aumentou 74% o salário mínimo. E afirmou que o atual governo só reajustou pela inflação.

“A verdade nua e crua é que o salário mínimo dele hoje é menor do que quando ele entrou. A verdade é que, durante o meu governo, eu aumentei o salário mínimo em 74% e ele não aumentou o salário mínimo. Ele apenas concedeu a inflação e alguns anos menos que a inflação”, disse Lula.

Além de salário mínimo, abordaram a transposição do Rio São Francisco, política externa, corrupção, entre outros. Bolsonaro prometeu crescimento em um novo governo e comparou o Brasil à China. “Estamos prontos para decolar e fazer o Brasil uma grande nação na economia. Temos o parlamento perfeitamente afinado conosco, mais de centro-direita. Tudo acertado para decolarmos e a economia está sendo carro-chefe. Uma das melhores economia do mundo. Vamos crescer mais do que a China. Temos a inflação menor do que a Europa e Estados Unidos.”

Lula acusou o atual governo de inflar o número de empregos. “Na minha época, o emprego era de carteira assinada, CLT. Quero saber quais são os números de emprego com carteira registrada.” O ex-presidente afirmou que Bolsonaro “vende facilidade”. “Ele não dizia que ia diminuir Imposto de Renda? Eu, sim, defendo isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Só vai pagar Imposto de Renda quem ganha acima disso.” Prometeu ainda renegociar dívidas de pessoas no Serasa. “Vamos negociar com varejo, porque o povo sabe que temos compromisso. Não somos aqueles políticos que dão só beijinho, beijinho, tchau, tchau depois da gestão.”

debate
Bolsonaro e Lula duelaram no palco | Globo/Sérgio Zalis

Confronto

Os candidatos também voltaram a trocar acusações sobre corrupção e desvios. “Ladrão”, “mentiroso”, foram alguns dos adjetivos trocados entre eles nos vários momentos em que a troca de ataques atropelou o debate temático — mesmo no bloco em que eles deveriam falar sobre temas pré-determinados.

O ex-presidente afirmou que tem “atestado de idoneidade” e que foi acusado na Justiça “para permitir que você guanhasse as eleições”. “Grana para o bolso, o povo brasileiro sabe quem levou. O Jair Messias e a sua família. A quantidade de imóveis que eles compraram, a quantidade de rachadinhas não tá na conta do Lula.”

Bolsonaro ironizou a afirmação de Lula sobre sua inocência. “Ô Lula, você dizer que foi absolvido? Só se foi pelo Bonner, se ele vai repetir aqui que você foi absolvido. Acho que Bonner vai ser indicado para um impossível governo teu para ser ministro do Supremo Tribunal Federal. Você foi descondenado Lula por um amigo do Supremo Tribunal Federal, que achava que você havia ser julgado em Brasília e não em Curitiba. Você é um bandido, Lula.”

O apresentador da Globo, antes de encerrar oprimeiro bloco, fez um esclarecimento. “Eu de fato disse, na entrevista do Jornal Nacional, que o candidato Lula não deve nada à Justiça. Mas, como jornalista, eu não digo coisas da minha cabeça. Eu disse isso baseado em decisões fundamentadas do Supremo Tribunal Federal.”

 

Bolsonaro acusou o petista de esconder seus ex-ministros e aliados presos acusados de corrupção, nos processos do mensalão e da Lava Jato. Citou José Dirceu, Antonio Palocci, entre outros. Lula rebateu e disse que foi Bolsonaro que escondeu o aliado Roberto Jefferson (PTB), que foi preso no domingo (23.out), após receber a Polícia Federal a tiros de fuzil e granadas. O presidente lembrou que Jefferson foi um dos delatores do mensalão. Os dois trocaram acusações mutuas de que eram mentirosos.

No modelo de tempo livre entre os candidatos e com liberdade de andar no palco, os dois candidatos mantiveram um debate tenso e com momentos de troca de acusação e risos irônicos. Tentando repetir o movimento de se aproximar de Lula durante as falas — no debate da Band, ele chegou a colocare a mão no ombro do ex-presidente –, Bolsonaro não conseguiu intimidar o petista.

Em um momento, Bolsonaro pediu para Lula ficar ao seu lado no centro do palco. “Não quero ficar perto de você”, respondeu de pronto e em tom ríspido o petista.

O debate final encerra os enfrentamento de ideias na TV. Neste sábado (29.out), os candidatos devem cumprir suas agendas finais, antes do dia da votação. Lula estará em São Paulo e Bolsonaro em Minas. O petista tem vantagem nas pesquisas de intenção de voto.

Mais de 718 mil estrangeiros já têm passagens para o verão no Brasil

Agência Brasil

A Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) informou hoje (28) que mais de 718 mil passagens aéreas para o Brasil já foram compradas, em países estrangeiros, para o período entre dezembro de 2022 e março de 2023.

O levantamento é da Gerência de Inteligência Mercadológica e Competitiva da Embratur junto à Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) até a segunda quinzena de outubro de 2022.

A expectativa do órgão é que o volume ainda cresça, já que cerca de 54% das passagens internacionais para o Brasil são compradas com menos de dois meses de antecedência. “O verão no Brasil é, sem dúvida, o momento mais requisitado pelos turistas estrangeiros e, em 2022/23, eles voltarão em peso ao país”, destacou o órgão, em nota.

A Embratur também divulgou dados da FowardKeys, empresa de viagens parceira do Conselho Mundial de Viagens e Turismo, sobre a recuperação do turismo internacional no Brasil pós-pandemia de covid-19. “Conforme o levantamento, considerando as passagens compradas para o Brasil até o começo de outubro, os números de 2022 estão apenas 5,3% abaixo dos registrados em 2019 [antes da pandemia]”, informou.

De acordo com a agência, com informações da Polícia Federal, somente nos primeiros nove meses do ano, cerca de 1,8 milhão de viajantes do mundo inteiro desembarcaram no Brasil com visto de turista ou em viagem a turismo. O número, segundo a Embratur, é mais que o dobro do registrado em todo o ano de 2021, quando 596,7 mil estrangeiros visitaram o país.

Por g1


Não votei no primeiro turno, posso votar no segundo?

Não votei no primeiro turno, posso votar no segundo?

Os eleitores que não votaram no primeiro turno das eleições poderão votar no segundo turno, em 30 de outubro, se estiverem com o título regularizado.

Quem não compareceu ao local de votação precisa justificar a ausência em cada um dos turnos e, no máximo, até 60 dias depois.

É possível justificar por meio do aplicativo e-Título, disponível para download nas Plataformas Android e iOS.

Para Paulo Corrêa, sentimento de gratidão define o Dia do Servidor Público

Data é celebrada nesta sexta-feira

“Sentimento de gratidão por todos que fazem acontecer o serviço público no Estado de Mato Grosso do Sul, em todos os três níveis: executivo, legislativo e judiciário. Todo nosso respeito aqueles que, com sorriso no rosto, cumprem a nobre missão de servir ao cidadão sul-mato-grossense, em especial aos servidores da Assembleia Legislativa que foram o sustentáculo da Casa de Leis durante o momento mais crítico da pandemia”.

Com essas palavras o deputado Paulo Corrêa parabenizou os servidores do Estado por ocasião do dia do Servidor Público, celebrado nesta sexta-feira, 28 de outubro. A data foi instituída no governo do presidente Getúlio Vargas, através da criação do Conselho Federal do Serviço Público Civil, em 1937.

Corrêa complementou que, apesar dos tempos difíceis da pandemia, o governo do Estado implementou melhorias para as carreiras públicas, com ênfase para a criação da Polícia Penal, reestruturações de carreiras, correções de distorções, pagamento em dia, e promoções e progressões, que antes ficavam represadas. O funcionalismo público de Mato Grosso do Sul acumulou ganhos ao longo dos últimos oito anos e beneficiam cerca de 85 mil funcionários estaduais ativos e inativos.

De 2015 a 2022, os salários dos professores da educação básica cresceram 193%. Já os dos administrativos da educação e do ensino superior tiveram reajustes que variam de 50% a 70%. Policiais civis receberam aumento de 44,35% e agentes penitenciários, de 58% a 67%. Esta última categoria teve ainda outra grande conquista em 2022: foi transformada em Polícia Penal.

Para Paulo Corrêa o serviço público em todas as instâncias é valoroso, seja na saúde, na educação, na infraestrutura, no meio ambiente, na ciência, na tecnologia, na justiça, na segurança pública, entre tantas outras áreas e funções.

O deputado recordou o esforço dos profissionais da área da saúde, que foram fundamentais no enfrentamento a Covid-19. Muitos desses servidores se privaram do convívio familiar por estar em contato direto com os infectados e terem que preservar seus entes queridos em dias que foram de luta e até mesmo de solidão, mas se mantiveram firmes em seus postos, como um exemplo a ser seguido.

Na Educação, profissionais tiveram que se “reinventar” para adaptar-se às aulas remotas e atualmente, já em sala, lutam para recuperar o aprendizado de cada um de seus alunos.

Segundo ele, trata-se de dedicação ao que se faz. “União de esforços para buscar soluções e superar um dos momentos mais difíceis da humanidade, sem deixar de cumprir a missão de servir. Por esse motivo todos os servidores desse Estado estão de parabéns e tem a minha gratidão”, completou.