Consumidores reclamam de falsas promoções na Black Friday

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Nem só de boas oportunidades vive a Black Friday brasileira. Nas redes sociais, consumidores, ao longo de toda a sexta-feira, reclamaram de promoções que consideraram falsas. A queixa mais frequente foi de remarcação de produtos pela “metade do dobro“, ou seja, quando o produto já era vendido geralmente pela quantia pedida na data especial, mas as lojas expõe um preço original super inflado na etiqueta — virtual ou física.

 

Um internauta compartilhou uma imagem, por exemplo, que mostra o biscoito Trakinas sendo anunciado com um suposto desconto de 66%, de R$ 8 por R$ 2,70. E reclamava: “Em qual realidade alternativa o Trakinas custava R$ 8?”. A loja que fez o anúncio, no entanto, não foi identificada.

Outro consumidor publicou duas imagens em uma rede social, que mostraria uma barraca iglu para quatro pessoas: de R$ 139, 90 por R$ 132,90, no dia 17 de novembro; e de R$ 195,37 por R$ 169,45 nesta sexta-feira. A segunda imagem mostra o selo de “Red Friday”. A Americanas.com não enviou posicionamento ao EXTRA.

A Renner também foi alvo de reclamação, com a publicação de uma foto que mostraria um produto remarcado com uma etiqueta amarela por R$ 79,90, sendo que a etiqueta por baixo mostrava o mesmo valor. Segundo a marca, a foto é de 2019, e a etiqueta amarela apenas sinalizava que o produto participava da Black Friday, sendo o desconto de 20% dado direito no caixa.

Ainda houve reclamação de elevação de preço. Um homem colocou que o fogão quatro bocas Consul no site da Casas Bahia custava R$1.199 no dia 1º de novembro, e passou a R$ 1.299 nesta sexta. A empresa , porém, afirmou que o produto não integrava a campanha da Black Friday e não tinha o selo que define isto.

Uma consumidora reclamou do aumento de preço em um aparelho de jantar e chá de 20 peças na Magazine Luiza que, segundo ela, em 27 de outubro custava R$ 129 e, nesta sexta, saía por R$ 149. Nas duas ocasiões, o preço original exposto era R$ 199. A marca não respondeu ao EXTRA.