Décio Lima (PT) e Jorginho Mello (PL) disputam preferência dos catarinenses

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O segundo turno para o governo de Santa Catarina reflete o cenário político nacional. Assim como a disputa à Presidência, o candidato do PT, Décio Lima, e o candidato do PL, Jorginho Mello, disputam pela preferência dos catarinenses.

 

Melhor colocado no primeiro turno, com 38,61% dos votos válidos, Jorginho Mello lidera as pesquisas de intenção de voto. Com o slogan “Jorginho Mello, o candidato do Bolsonaro para SC”, o postulante do PL concorre, neste ano, sem coligação, e recebeu o apoio do candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) e também a visita da primeira-dama Michelle Bolsonaro, que, na última 2ª feira (24.out), participou de encontros em Florianópolis, Balneário Camboriú e Chapecó, com Mello e sua candidata a vice, a delegada Marilisa Boehm (PL).

Senador pelo estado desde 2019, tendo sido eleito com 1.179.757 votos, Jorginho Mello, de 66 anos, foi vereador de Herval d’Oeste, de 1976 a 1980; e deputado estadual de Santa Catarina por quatro mandatos consecutivos, de 1995 a 2011. De 9 de outubro de 2009 ao dia 20 do mesmo mês, atuou como governador catarinense interino. De 2011 a 2019, foi deputado federal pelo estado. Em sua trajetória, trabalhou também como gerente e diretor do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e conselheiro do Centro de Integração Empresa Escola (Ciee).

O candidato do PT surpreendeu ao chegar ao segundo turno. Isso porque, em Santa Catarina, Bolsonaro conquistou a maior votação proporcional do país, com 62,2%, no primeiro turno. No pleito de 2 de outubro, Décio Lima, de 62 anos, teve 17,4% dos votos e ficou menos de um ponto à frente do atual governador, Carlos Moisés, do Republicanos, que em 2018 venceu com o apoio do atual presidente.

Se eleito, ele será o primeiro governador do partido no estado. Presidente do PT estadual, ele tem uma longa trajetória política na região. De 1993 a 1996, foi vereador de Blumenau, e depois prefeito da cidade por dois mandados consecutivos, de 1997 a 2004. Eleito deputado federal por Santa Catarina por três mandatos consecutivos, de 2007 a 2019. Em 2018, concorreu a governador do estado, mas não se elegeu. Em sua trajetória, atuou também como advogado sindicalista e superintendente da Autarquia Superior do Porto de Itajaí. Ele concorre, neste ano, pela coligação Frente Democrática (PT/PCdoB/PV/PSB/Solidariedade).