Os advogados do ex-governador e pré-candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul André Puccinelli, do filho dele, André Puccinelli Junior e do advogado João Paulo Calves, estão reunidos na manhã deste sábado (28) e avaliando quais serão os próximos passos para tentar libertar-los.
Puccinelli, o filho e o sócio do Instituto Ícone, estão presos desde o dia 20 deste mês e tiveram ontem (27) o segundo pedido de Habeas Corpus negado, desta vez pelo ministro Humberto Martins e vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
De acordo com o advogado de Puccinelli e do filho, Renê Siufi, a defesa ainda estuda o que deve fazer. “Estamos analisando, até o momento não definimos nada”, disse.
Segundo o advogado de Calves, André Borges, que trabalha junto com Siufi, eles estão reunidos nesta manhã. “Estamos estudando para deliberar os próximos passos. É possível que a gente entre com recurso ainda hoje, mas nada definido ainda”, afirmou.
O trio foi preso pela Polícia Federal, por conta das investigações da 5ª fase da Operação Lama Asfáltica, Papiros de Lama, e está no complexo penitenciário de Campo Grande, no Jardim Noroeste.
Conforme a assessoria de imprensa do partido, a defesa deve tentar outro recurso no Superior Tribunal Federal (STF), que pode ser protocolado no hoje, e aguarda uma decisão até domingo (29).
No sistema do STJ consta que “não concedida a medida liminar de André Puccinelli, André Puccinelli Júnior e João Paulo Calves (Publicação prevista para 03/08/2018) (792)”. Este é o segundo recurso indeferido pela Justiça contra o trio, o primeiro foi do desembargador federal Maurício Yukikazu Kato, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), em São Paulo. O pedido de prisão preventiva dos investigados foi deferido pelo juiz federal Bruno César da Cunha Teixeira, da 3º Vara Federal Criminal de Campo Grande.