- As campeãs com justiça
Os Estados Unidos levaram o tetra da Copa do Mundo feminina de 2019. Esse resultado você talvez já esperasse, mas o roteiro não foi assim tão previsível. No início de jogo, a Holanda mudou a disposição tática de três jogadoras, se fechou na defesa e impôs dificuldades ao setor de criação norte-americano. Quando os EUA arranjavam espaço, lá estava Van Veenendaal para evitar os gols.
Mas, no segundo tempo, não houve jeito. O pênalti de Van der Gragt em Morgan, convertido por Rapinoe, quebrou o equilíbrio da partida. Lavelle marcou o segundo sete minutos depois, e aí foi um verdadeiro ataque contra defesa. A Holanda se jogou ao ataque e se expôs na defesa. Só não houve mais gols porque, novamente, lá estava Van Veenendaal. As americanas martelaram até o apito final, quando, enfim, levantaram o tão sonhado título, o quarto de sua história. As holandesas ficaram com o vice, em sua melhor participação em Copas.
- Quadro de títulos da Copa do Mundo
4 títulos: Estados Unidos (1991, 1999, 2015 e 2019)
2 títulos: Alemanha (2003 e 2007)
1 título: Noruega (1995) e Japão (2011)
Relembre a tabela completa da Copa do Mundo e confira abaixo os melhores momentos da grande final:
- Rapinoe: a craque da decisão
Megan Rapinoe foi a autora do gol que abriu caminho para o título norte-americano. Ela chegou hoje à expressiva marca de 50 bolas na rede pela seleção. O troféu de melhor em campo está em boas mãos.
- Fala, Rapinoe!
Confira a entrevista na beira de campo da jogadora norte-americana.
- As melhores jogadoras da Copa
Megan Rapinoe foi a Bola de Ouro, e Alex Morgan foi a Bola de Prata. Elas fizeram dobradinha como as duas melhores jogadores da Copa do Mundo 2019. Ellen White, da Inglaterra, levou a Bola de Bronze.
+ Veja todos os prêmios individuais da Copa do Mundo Feminina
- Luva de Ouro
Sari van Veenendaal, uma verdadeira parede no gol da Holanda. Justíssimo prêmio – e não só pela atuação na final da Copa.
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- Vaias para Infantino
Assim que foi anunciado seu nome para a cerimônia de premiação, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, ouviu uma sonora vaia de grande parte dos 57.900 mil torcedores que lotaram o estádio em Lyon. Em seguida, escutou o coro que ganhou mais força com a vitórias dos EUA: “equal pay”, pagamentos iguais, em bom inglês.