Uma mulher de 22 anos foi esfaqueada pelo ex-marido, de 27 anos, na noite desta quinta-feira (11), em Miranda. A vítima teve o rosto, lábios e a língua cortados e foi salva pela mãe, que ouviu e atacou o homem a pauladas.
A tentativa de feminicídio ocorreu em uma residência no centro do município. Conforme o site O Pantaneiro, a vítima conviveu com o homem por oito anos e tem uma filha de 5 anos com ele. Eles terminaram em março e, desde então, ela foi vítima de vários casos de violência doméstica, com boletins de ocorrência por dano e ameaça.
O ex-marido chegou a ser flagrado, inclusive, portando arma de fogo. Na quinta-feira, ele foi até a casa dela, dizendo que tinha um problema no carro e pediu água para colocar no carburador.
A mulher entrou para buscar a água e, quando voltou, foi surpreendida com ataques. Ele começou com vários cortes na região cervical da vítima e depois passou a feri-la no rosto, atingindo maxilar, lábios e a língua dela. A mulher então começou a gritar desesperadamente, por socorro.
A mãe dela acordou, se armou com um pedaço de pau e atacou o agressor, que acabou desistindo e fugiu do local. A mulher foi socorrida e solicitou medida protetiva de urgência. O criminoso ainda não foi localizado.
Homem que tentou matar ex-mulher já tinha sido denunciado por estupro
Ele estava com mandado de prisão em aberto
O suspeito de tentar matar a ex-esposa com golpes de facão, na madrugada desta sexta-feira (12), em Costa Rica, já tinha histórico de violência doméstica. Ele vinha sendo investigado por estupro, cárcere privado, ameaça e descumprimento de medidas protetivas contra a mesma vítima e, inclusive, estava com ordem de prisão expedida recentemente pela Justiça.
Segundo o site MS Todo Dia, entre os meses de março e maio, a vítima registrou três boletins de ocorrência. Foram concedidas medidas protetivas no dia 13 de março e o suspeito foi cientificado de que não poderia se aproximar e manter contato com a vítima no dia 15 de abril.
Outros dois boletins foram registrados pela mulher, um no dia 4 de maio e outro em 16 de maio, quando a mulher disse que foi estuprada e mantida em cárcere privado.
O delegado de polícia solicitou a prisão preventiva, que foi determinada pela Justiça. Ele estava com mandado de prisão em aberto.