FATOS E FOTOS

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Jovem de MS é morta a facadas pelo ex-namorado em Araçatuba

O autor acabou batendo o carro e continuou a fuga a pé até o apartamento onde mora em um condomínio na região


Karen morou em Figueirão e foi morta com três facadas pelo ex-namorado. (Foto: Redes Sociais)

Karen Milene Galvão Borges, 19 anos, ex-moradora de Figueirão, foi morta pelo ex-namorado, Henrique Arnaldo de Oliveira, 24, na noite de terça-feira (8), no estacionamento de um supermercado em Araçatuba, interior de São Paulo, a 523 quilômetros da divisa com Mato Grosso do Sul.

O caso aconteceu no estacionamento do supermercado onde a jovem trabalhava no Bairro Santa Luzia. Testemunha relatou à polícia que Karen saiu do trabalho e voltou ao local cerca de 20 minutos depois, além disso, a vítima estava sendo seguida pelo rapaz que a agarrou quando ela tentava entrar no comércio.

Henrique começou a agredir a vítima que saiu correndo e acabou caindo no estacionamento do mercado. O autor então foi atrás e a esfaqueou. Karen foi atingida por duas facadas no peito e uma no braço. Ela foi socorrida, mas não resistiu e morreu.

O autor chegou a fugir em seguida. Ele acabou batendo o carro e continuou a fuga a pé até o apartamento onde mora em um condomínio na região, a poucos metros do local. Pouco tempo depois, ele foi encontrado por equipe da Polícia Militar e foi preso em flagrante.

Aos policiais ele confessou o crime e disse ter ingerido medicamentos, por isso foi levado para atendimento médico. No carro de Henrique foram encontradas duas facas, uma delas com marcas de sangue. O caso foi registrado como homicídio qualificado.

Informações da imprensa local são de que Milene teria terminado o relacionamento com Henrique há dois meses e desde então vinha sendo ameaçada por ele, que não aceitava o fim.

A Prefeitura de Figueirão emitiu nota lamentando a morte da jovem. O Município afirma que se solidariza com a família e amigos de Karen. “Ela foi moradora de Figueirão e há alguns anos foi com a família morar na cidade de Araçatuba. Neste momento de dor, prestamos nossas condolências aos familiares”, diz a postagem em rede social.

Lula diz que só definirá nomes para ministério após viagem ao Egito
O vice-presidente eleito e coordenador da equipe de transição, Geraldo Alckmin, começou a formar a equipe de transição ao anunciar os primeiros integrantes do grupo
© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
A definição de nomes para os ministérios só começará daqui a dez dias, disse hoje (9) o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Na primeira entrevista coletiva após as eleições, ele disse que só iniciará a montagem da equipe do futuro governo após voltar da viagem ao Egito e a Portugal.

A convite do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal e do presidente do Egito, Abdul Al-Sisi, Lula irá ao balneário egípcio de Sharm El-Sheik, onde está sendo realizada a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 27). O presidente eleito chegará na terça-feira (15) ao Egito e retorna ao Brasil no dia 18, com a previsão de uma visita de um dia a Portugal durante a viagem de volta.

O futuro presidente disse estar preocupado com a formação do ministério, mas não indicou nomes. “Estou mais preocupado do que vocês, mas ainda não posso contar’, respondeu Lula, ao ser perguntado sobre a possível indicação dos ex-ministros Henrique Meirelles e Fernando Haddad para o Ministério da Fazenda.

O vice-presidente eleito e coordenador da equipe de transição, Geraldo Alckmin, começou a formar a equipe de transição ao anunciar os primeiros integrantes do grupo. A equipe terá 31 grupos técnicos de áreas específicas, mas em pronunciamento ontem (8), ao formalizar o gabinete de transição, Alckmin disse que a indicação para a transição não está relacionada à ocupação de cargos em ministérios.

Sobre a proposta de emenda à Constituição (PEC) da Transição, que pretende retirar até R$ 175 bilhões do teto federal de gastos do Orçamento de 2023, Lula disse estar confiante na aprovação. Segundo o presidente eleito, os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, demonstraram disposição para a tramitação da proposta nas reuniões realizadas hoje. Caberá a Alckmin estabelecer um cronograma de tramitação da PEC com Lira e Pacheco.

Para o futuro presidente, o Congresso deve ter em mente que os beneficiários dos programas sociais são a população mais necessitada. “Não adianta guardar dinheiro para pagar juro a banqueiro’, declarou. “Saúde, Farmácia Popular e Educação não são gastos. São investimentos’, ressaltou, dizendo que esses gastos não podem ser cortados em 2023.

“Houve muita disposição dos presidentes da Câmara e do Senado. Alckmin vai se sentar com os presidentes [das duas Casas] para falar sobre a PEC’, afirmou Lula. Ele também disse estar empenhado em recuperar o relacionamento normal entre as instituições e que busca uma relação tranquila com o centrão.

Dizendo não saber quem fará oposição ao futuro governo, Lula afirmou que tanto o PT como Alckmin terão de “aprender’ a conversar com o centrão para conseguir apoio aos projetos e às demais propostas que tramitarão no Congresso. “Se depender de mim, dia 2 [de janeiro] a gente está colocando a obra para funcionar’, afirmou Lula, completando que pretende que as negociações aconteçam sem tensões nem brigas

Vander Loubet deve ser o novo coordenador da bancada federal

O deputado federal do PT, reeleito nas últimas eleições, acredita que a experiência e a proximidade com o presidente eleito Lula lhe credenciam ao cargo

Parlamentares e políticos de Mato Grosso do Sul estiverem reunidos ontem em Brasília – DIVULGAÇÃO

Com a não reeleição da senadora Simone Tebet (MDB-MS), que optou por disputar a Presidência da República, em vez do Senado, a bancada federal de Mato Grosso do Sul no Congresso Nacional terá de escolher, no dia 1º de fevereiro de 2023, um novo coordenador. E a “bola da vez” é o deputado federal reeleito Vander Loubet (PT).

Em entrevista ao Correio do Estado, ele informou que tem o interesse de assumir a coordenação da bancada federal do Estado e já vai iniciar as articulações nesse sentido, pois a vaga pertence aos deputados federais, já que as duas últimas coordenações foram do senador Nelsinho Trad (PSD). No momento, a coordenação está com a senadora Simone Tebet.

“Tenho todo o interesse de ser o próximo coordenador da bancada federal de Mato Grosso do Sul no Congresso Nacional e devo iniciar a construção do apoio dos colegas para concretizar esse desejo. Afinal, além da experiência acumulada ao longo dos anos como deputado federal, tenho uma boa relação com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva [PT] por sermos do mesmo partido, o que pode facilitar a liberação de recursos para o governo do Estado e para os municípios”, reforçou Vander Loubet, completando que também tem um bom trânsito dentro do Congresso Nacional.

Segundo o deputado federal reeleito, a boa relação com todos os integrantes da bancada federal também será um facilitador para a sua pretensão de assumir a coordenação.

“Nos próximos dias, vou buscar o diálogo com os meus pares para mostrar minhas credenciais para assumir a coordenação da bancada federal do Estado. Acredito que conseguirei obter êxito nesse sentido para que o meu nome seja consenso, tanto entre os outros deputados federais quanto entre os nossos três senadores, para que, no dia 1º de fevereiro de 2023, possa, com o entendimento de todos, assumir essa importante missão”, projetou.

O deputado federal reeleito Beto Pereira (PSDB), que seria o principal adversário de Vander Loubet na disputa pela coordenação da bancada federal do Estado no Congresso Nacional, informou à reportagem do Correio do Estado não ter a pretensão de ocupar o cargo neste momento.

“O deputado Vander tem o meu apoio para assumir a coordenação da bancada federal e acredito que os meus colegas de partido – o deputado federal reeleito Dagoberto Nogueira e o deputado federal eleito Geraldo Resende – também compartilham dessa opinião”, assegurou.

Ouvido pela reportagem, o deputado federal eleito Geraldo Resende (PSDB) completou que seu projeto é contribuir com o que for melhor para Mato Grosso do Sul.

“O deputado federal Vander Loubet ainda não falou comigo sobre a sua pretensão de ser o próximo coordenador da bancada federal e acredito que tratar desse assunto neste momento é muito prematuro. No entanto, defendo uma reunião com novos parlamentares eleitos neste ano para tratar dessa questão, mas já adianto que não tenho a intenção de almejar esse cargo neste momento”, afirmou.

Rodízio

Os senadores Nelsinho Trad (PSD) e Soraya Thronicke (União Brasil) reforçaram que a vaga de coordenador da bancada federal do Estado no Congresso Nacional será de um deputado federal e, portanto, não estão a par das articulações sobre quem deve ser o próximo.

A respeito da possibilidade de o escolhido ser o deputado federal Vander Loubet, o senador Nelsinho Trad disse que é um bom nome, enquanto a senadora Soraya Thronicke pontuou que pretende assumir a coordenação da bancada em 2024.

A deputada federal Tereza Cristina (PP), que foi eleita senadora da República neste ano, e os deputados federais reeleitos Dr. Luiz Ovando (PP) e Dagoberto Nogueira (PSDB) foram procurados pela reportagem, mas, até o fechamento desta matéria, não retornaram.

Os deputados federais eleitos Camila Jara (PT), Marcos Pollon (PL) e Rodolfo Nogueira (PL) não foram ouvidos porque a nova coordenação da bancada federal tradicionalmente é escolhida entre os parlamentares com experiência.

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