Fetems aguarda oficialização de nova proposta para reavaliar greve dos administrativos da educação

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A Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) aguarda oficialização de nova proposta do governo para reavaliar a greve dos administrativos da educação. Eles exigem reajuste salarial, realização de novos concursos e a incorporação do abono de R$ 200.

“Nós tivemos duas reuniões ontem com a parte jurídica e a assessoria da Casa Civil, uma pela manhã e outra à noite. O governo ensaiou uma proposta onde atenderia parte da nossa demanda, mas ainda não oficializou por escrito. Quando ele oficializar, vamos realizar uma assembleia-geral, que deve acontecer amanhã, para ver se aceitamos”, revela o presidente da Fetems, Jaime Teixeira.

Segundo Teixeira, o governo se comprometeu a incorporar parte do abono salarial ainda neste ano. “Antecipando para este ano o ideal seria incorporar tudo, mas eles podem oferecer em duas parcelas de R$ 100. A greve continua forte e firme com 90% dos administrativos aderindo. Algumas escolas não têm mais condições do professor dar aula porque ele não tem um ambiente favorável para lecionar”.

No início da semana, o Governo do Estado chegou a firmar acordo com o Sinfae (Sindicato dos Funcionários Administrativos da Educação de Mato Grosso do Sul) para evitar a greve dos administrativos da educação. No entanto, a Fetems não reconheceu o termo e manteve a paralisação, que começou na terça-feira (10).

A proposta

Na primeira proposta, além do reajuste de 3,04%, o Governo prometeu a concessão de auxílio-alimentação no valor de R$ 100, a partir do mês de abril, bem como a realização de concurso público para contratação de servidores administrativos da educação básica.

Também se comprometeu com a composição de um grupo de trabalho integrado por representantes do governo e dos servidores visando a discussão e elaboração de proposta de reestruturação da tabela salarial dos administrativos da educação prevendo a incorporação do abono salarial de R$ 200, conforme dispõe a Lei 5.173, de 6 de abril de 2018.

No entanto, a assessoria do Governo não informou ainda a nova proposta.

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