Grêmio contrata Roger Machado para substituir Vagner Mancini

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Roger Machado está de volta ao Grêmio. Depois de exatos cinco anos e cinco meses, o técnico acertou seu retornou ao clube nesta segunda-feira, dia 14 de fevereiro, para assumir o lugar de Vagner Mancini, demitido no início da tarde. O contrato é até o fim da temporada.

Juntam com o treinador chegam os auxiliares Roberto Ribas e James Freitas, o coordenador da preparaçaõ física Paulo Paixão e o analista de desempenho Jussãn Anjolin. O clube convocou uma entrevista coletiva no início da noite para anunciar a nova comissão técnica.

– Gostaria de dizer que o Roger é um conhecido desde 1994, trabalhou comigo e com o Sergio (Vazques, diretor), na base e no departamento de futebol profissional. Em 2000 foi meu jogador quando era executivo, acompanhei a trajetória como treinador, passou pelo Grêmio, deixou uma bela equipe, que teve seus seguidores com conquistas de títulos, trabalhou em grandes clubes brasileiros e conhece onde vai trabalhar – comentou o vice de futebol Denis Abrahão.

Roger e a nova comissão iniciam os trabalhos nesta terça-feira no CT Luiz Carvalho e já estreará na quarta-feira, contra o União Frederiquense, fora de casa, pela 7ª rodada do Gauchão.

Aos 46 anos, Roger estava livre no mercado desde agosto do ano passado, quando deixou o Fluminense. Em outubro, ele chegou a ser procurado pelo Grêmio após a saída de Felipão, mas não aceitou o convite e o clube acabou fechando com Vagner Mancini.

A primeira passagem pelo tricolor durou 477 dias, de maio de 2015 a setembro de 2016. Roger substituiu Felipão e foi o primeiro técnico contratado na “Era Romildo”. Foram 93 jogos, 48 vitórias, 21 empates e 24 derrotas – aproveitamento de 59,1%.

Entusiasta do bom futebol, o treinador foi um dos responsáveis pela ruptura do estilo de jogo do clube, que culminou nos títulos da Copa do Brasil em 2016 e Libertadores em 2017, ambos sob o comando de Renato. Roger vai reencontrar os remanescentes do grupo vitorioso Geromel e Kannemann.

O ex-lateral-esquerdo também carrega o status de ídolo do clube como jogador. Foram vários títulos de expressão entre 1995 e 2001, sendo uma Libertadores, um Campeonato Brasileiro e três Copas do Brasil. Ele deixou o clube em 2003, após 10 temporadas.