Guavira: VI Seminário traz avanços nas pesquisas sobre o fruto símbolo de MS

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Coral da UMA recepcionou quem participava do Seminário

Acontece a partir desta quinta-feira (23) a 6ª edição do seminário que nasceu do entusiasmo do deputado e vice-presidente da Assembleia Legislativa, Renato Câmara (MDB) pela Guavira, fruta nativa da região. O auditório da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) recebe desde o período matutino os inscritos no “VI Seminário Estadual da Guavira: Cultura, saberes e comunidades”. Realizado pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), em parceria com entidades, o evento é uma proposição de Renato Câmara, que também preside a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. A guavira foi declarada fruto símbolo do Estado de Mato Grosso do Sul, com a Lei 5.082/2017, de sua autoria.

Renato Câmara lembra o objetivo principal do debate que acontece desde o ano de 2018. “Que dia feliz, poder recebê-los aqui para esse debate, que a cada ano torna-se mais relevante. A guavira representa tantas coisas, primeiro a nossa identidade, depois a resistência. E ainda tem o potencial de ganhar o mundo. É necessário valorizar o que temos em nosso quintal, para depois valorizar o quintal do vizinho”, reiterou o parlamentar.

A programação hoje cedo contou com o “Café com Guavira”, momento em que o participante teve a oportunidade de experimentar a guavira na composição de salgados e doces, além de outros frutos do cerrado. Os participantes foram recepcionados pela apresentação do coral da Universidade da Maturidade (UMA). O painel “Plantas nativas: domesticação, cultivo e uso”, foi o primeiro. Em seguida, houve mesa redonda com pesquisadores sobre o assunto.

“Há muito o que pesquisar e estudar”, considerou

Dr. Ilio Montanari, doutor e mestre em Genética e Melhoramento de Plantas, descreveu seu trabalho com Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCS). “Domesticar desencadeia mudança na estrutura genética das populações de plantas sobre cultivo, principalmente as selvagens, que são as mais diferentes. É necessário calcular a previsibilidade, cadeia de produção e definir os objetivos da domesticação”, relatou.

Mesa redonda com apresentação e debate sobre as últimas novidades e pesquisas com a guavira foram apresentadas. Considerada uma planta medicinal, as pesquisas variam desde o método de plantio, seu desenvolvimento, produção de mudas, desafios, como o cuidado com os insetos de todo o tipo, os responsáveis pela polinização e as pragas e ainda a utilização das várias partes da planta.

O debate de hoje a tarde inicia com o Painel “Sustentabilidade e Inovação”. Com abordagem e debate de temas diversos, entre eles as oportunidades de agregação de valor e a importância cultural da guavira, serão demonstrados ainda resultados de estudos, terminando com o “Brota Guavira”, com a exposição de trabalhos científicos e culturais, fotos e degustação.

Participaram da abertura e primeiro painel do “VI Seminário Estadual da Guavira: Cultura, saberes e comunidades” Antônia Railda, dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT); Ana Ajala, da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer-Cepaer); Nalvo Franco de Almeida Junior, da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect); Eduardo Barreto Aguiar (Uniderp), entre outras autoridades e pequisadores.

Câmara conhece novos produtos feitos a partir da Guavira

Visita “in loco” ao guaviral do Centro de Pesquisa e Capacitação (Cepaer) é a última atividade do seminário. Amanhã os participantes do seminário serão divididos em grupos para percorrerem as várias estações e temas a respeito do cultivo da guavira. O seminário é uma realização da ALEMS, Governo do Estado, Agraer, Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Uems, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). A programação completa do evento pode ser conferida aqui.

Serviço: 

“VI Seminário da Guavira: culturas, saberes e comunidades”.

Local: UEMS e Cepaer/Agraer. Data: 23 e 24 de novembro de 2023.

Realização: ALEMS, Agraer, UEMS, UFMS e UFGD.

Apoio: Semadesc, Fapec, Fundect, Uniderp, Sebrae, Fundtur, Setescc, Sicredi, Senar e UCDB.

Endereço da UEMS: Avenida Dom Antônio Barbosa, 4155, Bairro Santo Amaro, Campo Grande/MS.

Endereço do Cepaer/Agraer: Rodovia MS-80, Km 10 (Saída para Rochedo), Campo Grande – MS. Fica ao lado da UEMS.

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