Hospital Regional de Amambai registra zero infecções hospitalares

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As medidas foram adotadas pela Bone Medicina, empresa responsável pela gestão das UTIs Covid no Hospital Regional de Amambai (MS)

Fonte: Assessoria Bone Medicina

O controle de infecções hospitalares e contaminação cruzada é um dos indicadores de qualidade de uma unidade de saúde. E no contexto da covid-19, isso se tornou um desafio maior, tendo em vista o alto índice de contaminação da doença. O setor de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Amambai, em Mato Grosso do Sul, está há dois meses sem registrar nenhum caso de intercorrências de transmissão cruzada, reinfecção ou qualquer tipo de infecção hospitalar.

Isto só foi possível devido aos protocolos e ações adotadas pela Bone Medicina, empresa responsável pelo gerenciamento dos leitos de UTI. Vanessa Guimarães Martins, analista de qualidade da empresa, conta que foram realizados remanejamentos de fluxo interno, adequação dos espaços de convivência e descanso dos trabalhadores, para que não houvesse contato entre a área limpa e a contaminada e nem entre os trabalhadores de uma área para outra.

“Ou seja: copa, banheiros, repouso médico e multiprofissional foram de uso exclusivo dos trabalhadores da UTI. Nossos diferenciais foram os treinamentos e capacitações desde a implantação da Unidade, supervisão clínica diária com o responsável técnico médico e comprometimento geral da equipe assistencial em cumprir todos os protocolos”, explica.

A gestão da Bone Medicina é formada por médicos e especialistas em gestão de saúde, que também é assessorada por diversos departamentos, sendo alguns deles jurídico, contábil, fiscal e administrativo. O que permitiu a realização de treinamentos periódicos com a equipe clínica, reforçando os protocolos de lavagem das mãos, transporte de material biológico, manejo do paciente, bem como adaptação de todos os protocolos clínicos de acordo com a demanda institucional.

“Foram suspensas as visitas presenciais e criado um protocolo de visita remota. Todas as famílias de pacientes internados em nossa Unidade recebiam ligações da nossa equipe três vezes por dia para passagem de boletim. Em uma delas, a chamada era realizada pelo médico plantonista. Em casos nos quais o paciente possuía condições de se comunicar, foram realizadas chamadas de vídeo. As famílias foram assistidas pela equipe de psicologia, assistência social e pelos médicos da unidade”, conta.

O responsável Técnico Médico, Rodrigo Rocha Lima Rodrigues, destaca que durante todo o período de pandemia a equipe de coordenação técnica e clínica junto com o setor de qualidade realizaram reuniões periódicas e rounds médicos. “Isto permitia a discussão de casos clínicos e análise dos indicadores de qualidade para que assim pudéssemos avaliar quais seriam as medidas adequadas”, explicou.

Ele pontua ainda que houve um intenso monitoramento quanto ao uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), garantindo também o cumprimento da Norma Regulamentadora 32 e respeitando a classificação de risco.

A Bone Medicina começou sua atuação no mercado em 2015 e seu crescimento se deu pelos resultados de prestação de serviço em unidades de saúde de Goiás e Mato Grosso. Com a pandemia, a empresa facilitou a gestão pública, equipando as Unidades de Tratamento Intensivo em municípios de diversos estados. A experiência permitiu encontrar novas soluções que proporcionaram uma abordagem humanizada, tecnológica e prática para as unidades de saúde facilitarem as demandas dos profissionais e usuários.