Idoso é atraído pela namorada e jogado ainda com vida na pedreira

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Foi identificado como Orivaldo Martins da Silva, de 61 anos, o corpo do idoso encontrado no dia 8 de setembro, na pedreira que fica na MS-379 em Dourados. Segundo informações divulgadas pelo Jornal Dourados News, a vítima foi atraída para a própria morte pela namorada, Jaqueline da Silva Padilha, de 30.

Ela está presa temporariamente pelo crime de latrocínio. 

Segundo o site, a ação teve ainda a participação de Jacson Ávalo de Araújo e Elvis Luciano Tavares, acusados também pela morte de Josivan Alves de Lima, de 37 anos, no dia 14 de setembro, conforme a polícia. A apresentação dos três ocorreu nesta quarta-feira.

De acordo com o delegado do SIG (Setor de Investigações Gerais), Rodolfo Daltro, existe a possibilidade da vítima ter sido jogada ainda com vida às águas. Os suspeitos roubaram dinheiro sacado da aposentadoria de Orivaldo e ainda um GM Corsa, levado ao Paraguai e vendido por R$ 3 mil. 

O caso 

Jaqueline mantinha relacionamento há tempos com Jacson e passou a ficar com o idoso, que lhe garantia ajuda financeira há pelo menos dois meses. Ao descobrir sobre o fato, conforme a polícia, o rapaz teria ficado enciumado e exigiu da namorada que, como prova de amor, atraísse a vítima a determinado lugar para o matar. 

A mulher e Orivaldo foram vistos pela última vez na terça-feira, 4 de setembro, mesma data em que ele desapareceu, conforme informou a família à polícia. 

“Jacson relatou que combinou com a Jaqueline porque estava com ciúme e disse a ela que, como forma de ‘provar o amor’, deveria armar uma cilada e matar ele”, disse Rodolfo Daltro.

No mesmo dia, a suspeita levou a vítima até onde Jacson e Elvis estavam. 

Lá, renderam Orivaldo e o agrediram com chutes. Ao chegarem na pedreira, a mulher não teve coragem de matar o idoso. 

“Jacson estava em posse de um revólver, rendeu e agrediu Orivaldo. Chegando na pedreira, Jaqueline não teve coragem de matar o namorado e Jacson o fez. Existe a possibilidade de terem jogado ele ainda vivo na pedreira”, contou o delegado. 

Após o assassinato, os dois homens pegaram o veículo do idoso e levaram até a região de fronteira. No Paraguai, comercializaram o carro por R$ 3 mil, além de roubar em torno de R$ 1 mil da aposentadoria da vítima. 

Jacson e Elvis estão presos preventivamente desde o dia 19 de novembro pela morte de Josivan, no chamado Tribunal do Crime. Já Jaqueline teve mandado de prisão temporária expedido pela Justiça, porém, o delegado do SIG já representou pela preventiva dela. 

Os três negam o crime.