Lesão de Neymar ‘cede’ e dá esperança de volta contra Camarões

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As primeiras 48 horas depois da lesão sofrida no tornozelo direito trouxeram boas notícias para Neymar. O atacante da seleção brasileira postou foto da região em clima de otimismo, que se justifica. “Boraaaa”, escreveu. O inchaço no local reduziu, conforme o esperado, e o camisa 10, que não enfrenta a Suíça, na segunda-feira, alimenta esperanças de pegar Camarões na sexta, pela terceira rodada.

Cauteloso, o departamento médico da seleção confirmou a ausência em apenas um jogo, mas pelo histórico do jogador e por querer tê-lo 100%, também não considerou a presença no segundo. Entretanto, o trabalho de terapia manual dos fisioterapeutas já drenaram bem o edema. Além disso, Neymar faz tratamento com uma bota de compressão, que serve para acelerar a cura.

Depois de dois dias, já não existe mais na imagem a “bola” na região do maléolo, que é o osso do tornozelo. O aspecto amassado do pé de Neymar e ainda inchado na planta é justamente efeito do trabalho manual para o que os médicos chamam de resolução do edema. Ou seja, ele cedeu. O que naturalmente provoca menos dor na região e permite que o atleta execute alguns movimentos.

O camisa 10 da seleção ainda não participa dos treinos com bola. Enquanto os demais jogadores foram para o CT dar sequência ao treinamento, ele ficou no hotel para se tratar. Assim como o lateral Danilo, que sofreu uma entorse no tornozelo esquerdo.

Neymar posta foto do tratamento no pé direito
Neymar posta foto do tratamento no pé direito Foto: Reprodução/Instagram

Entenda a recuperação

A recuperação de uma entorse no tornozelo costuma durar de uma semana a dez dias. Desde que deixou o campo de jogo Neymar fez tratamento com gelo. Acordou sexta-feira com inchaço no local e foi ao lado de Danilo realizar um exame de imagem, que constatou lesão ligamentar lateral. No caso de Neymar, ainda há um edema ósseo, excesso de líquido inflamatório dentro do osso do pé direito. A contenção desses edemas é feita com o trabalho de fisioterapia, já iniciado.

Quando houver redução da dor e do inchaço, os profissionais da seleção iniciam um trabalho de manutenção do arco de movimento, que implica em avaliar se o atleta aguenta que o tornozelo vire para todos os lados. Uma complicação dessa etapa impede por exemplo que Neymar possa correr normalmente, chutar a bola e usar o pé direito como base de apoio. Se conseguir tudo isso, a etapa seguinte consiste em fazer um fortalecimento muscular da região para liberação para treinos e jogos. Ou seja, que toda a estrutura que sustenta o tornozelo esteja firme para que, mesmo com alguma dor, o camisa 10 consiga jogar mediante medicação e proteção da área.