O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), adiou a votação em plenário da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Benefícios. Por falta de quórom entre parlamentares, o texto, que estava pronto para votação nesta 5ª feira (7.jul), acabou ficando para a próxima 3ª feira (12.jul).
Ao todo, 427 deputados estavam presentes — tendo em vista que a quantidade de parlamentares são 513, o número foi considerado insuficiente. A possibilidade de que o texto deixasse de ser aprovado no plenário, pela necessidade de ao menos 308 votos para apreciar uma PEC, fez com que Lira preferisse “não arriscar” a votação.
“Não vou arriscar nem essa PEC nem a próxima” disse, antes de encerrar os trabalhos do plenário.
A proposta vem com o objetivo de criar novos programas sociais e ampliar iniciativas, mas tem sido alvo de questionamentos por ser discutida em ano eleitoral. A medida também tem evoluído com rapidez dentro do Congresso. Na manhã desta 5ª, a Câmara chegou a fazer uma sessão plenária que durou um minuto, e começou às 6h30.
A medida, que já foi aprovada na comissão especial que analisa a PEC, foi apresentada pelo governo com a nitenção de compensar a população pela alta de combustíveis. Os benefícios sugeridos, como voucher caminhoneiro e ampliação do valur do Auxílio Brasil para R$ 600 valem até o fim do ano.
