Lula afirma que Bolsonaro “foi eleito para governar para o povo e não para milicianos”

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Após ser solto na tarde de ontem (8), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou de um ato em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, com a presença de familiares, lideranças do PT e de movimentos sociais no Sindicato dos Metalúrgicos.

Lula relembrou que permaneceu 580 dias preso em Curitiba (PR) e agradeceu o apoio da militância durante o período. O ex-presidente também criticou o “lado podre do estado brasileiro, da Justiça, do MP, da PF e da Receita trabalharam para tentar criminalizar a esquerda, o PT e o Lula”. No mesmo tom, Lula criticou o ex-juiz da operação Lava Jato, Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol.

Sobre Bolsonaro, Lula afirmou durante o discurso em São Bernardo do Campo, que tem vontade de provar que o país pode ser melhor “na hora em que tiver um governo que não minta tanto quanto Bolsonaro pelo Twitter” e ainda que o atual presidente foi “eleito para governar para o povo brasileiro e não para os milicianos do Rio de Janeiro”, ressaltou. Lula ainda lembrou a morte da vereadora Marielle e cobrou explicações sobre o caso.

Itinerário

Lula passou a noite em Curitiba após ser solto e embarcou para São Paulo, neste sábado, em um avião fretado. O ex-presidente chegou ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC às 12h40 e foi recebido com fogos de artifício.

Após ser solto, Lula passou a noite em Curitiba e embarcou em um avião fretado na manhã deste sábado rumo a São Paulo. Além de Lula, diversos apoiadores viajaram no avião, entre eles, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o fotógrafo oficial de Lula, Ricardo Stuckert, entre outros.

No sindicato, Lula almoçou com a família, lideranças petistas e sindicalistas. Devido ao calor, admiradores do ex-presidente passaram mal, mas foram atendidos por médicos que estavam na multidão.