MDB confirma Simone Tebet como candidata do partido à presidência do Senado

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A senadora  será a candidata do  à sucessão de Davi Alcolumbre (DEM-AP) na presidência do Senado. A definição saiu na tarde de hoje (12).

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Simone vem aglutinando apoios fora da bancada emedebista. O endosso de integrantes do grupo suprapartidário “Muda Senado”, que reúne parlamentares de legendas como  e Cidadania, pesou a favor da sul-mato-grossense. Além disso, a debandada do PT para o lado de Rodrigo Pacheco (DEM-MG), candidato preferido de  (sem partido), também contribuiu.

Isto porque a senadora tinha a concorrência interna de Eduardo Braga (-AM), líder do partido, que teria mais chances de reunir o grupo petista. O  já havia definido que seria candidato aquele que angariasse mais apoios fora da bancada.

Antes, outros dois colegas de partido já haviam desistido – Eduardo Gomes (TO) e Fernando Bezerra Coelho (PE) -, respectivamente líderes do governo de  no Congresso e no Senado. A dupla pulou fora em função do apoio do presidente ao nome de Rodrigo Pacheco (DEM-MG), também candidato de Alcolumbre e principal adversário de .

Reunida hoje para a filiação dos senadores Rose de Freitas (ES) e Veneziano Vital do Rêgo (PB), a bancada do  decidiu antecipar a definição do nome para a disputa pelo comando da Casa. O time emedebista agora tem 15 integrantes, maior do Senado.

“Com humildade eu recebo essa missão, dizendo que é uma missão do , é um projeto do , mas mais do que isso: é um projeto do Senado Federal e do Brasil”, disse a sul-mato-grossense há pouco, em anúncio oficial de sua candidatura.

 já tentou concorrer à presidência em 2019, mas bateu de frente com o grupo de Renan Calheiros, do  de Alagoas, e desistiu. Hoje ela preside a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado e pode ser a primeira mulher a assumir o comando do parlamento. Ela tenta seguir a trajetória do pai, Ramez Tebet, que presidiu a Casa entre 2001 e 2003. Ramez morreu em 2006.

O candidato governista Rodrigo Pacheco já teria 32 votos a seu favor, inclusive da bancada do PT. Segundo o site Congresso em Foco, especializado na cobertura do Legislativo em Brasília (),  empata a disputa se selar os apoios sinalizados por  (10 senadores) e PSDB (7).

Então, sobram os ditos “independentes”, como o PSL e o Cidadania. Os dois, porém, cogitam lançar candidaturas próprias, respectivamente Major Olímpio e Jorge Kajuru.

São necessários pelo menos 41 votos para garantir a eleição. O pleito é secreto e “traições” não são descartadas.

imone Tebet consegue apoios de Podemos e Cidadania na corrida pela presidência do Senado

Senadora do MDB agora contabiliza 27 votos dos 41 necessários para ser eleita em fevereiro

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) selou os apoios do Podemos e do Cidadania na disputa pela presidência do Senado. A sul-mato-grossense ainda busca a adesão da bancada do PSDB.

Conforme noticiou o Metrópoles, o Podemos deve anunciar oficialmente ainda hoje (13) o apoio à Simone. A bancada do partido conta com nove senadores.

Já o Cidadania soma três parlamentares, entre eles Jorge Kajuru (GO), que, com o endosso à sul-mato-grossense, abriu mão de se lançar candidato.

Com os 15 senadores emedebistas e as adesões de Podemos e Cidadania, Simone agora contabiliza 27 votos. O reforço do PSDB elevaria o número para 34.

Enquanto isso, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) conta com 39 votos. Apoiado pelo atual presidente do Senado (DEM-AP), e pelo presidente  (sem partido), o parlamentar fechou alianças com as bancadas de DEM, PSD, , PL, Pros e Republicanos.

São necessários pelo menos 41 votos para garantir a eleição. O pleito é secreto e “traições” não são descartadas. Exemplo disso é o senador Esperidião Amin (-SC), que, conforme noticiou O Antagonista, vai contrariar a posição progressista e declarar apoio a Simone.