MPMS quer que ex-prefeito condenado por emitir notas frias pague R$ 280 mil

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Embora fora do cargo desde 2012, há 11 anos, ex-prefeito da cidade de Sete Quedas, situada na região de fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, Sérgio Roberto Mendes, à época do PDT, deve pagar, por determinação judicial, algo em torno de R$ 280 mil por suspeitas de comprar produtos para a prefeitura e, como comprovante, apresentar notas frias.

Suposto esquema teria sido posto em prática entre os anos de 2005 e 2010.

O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) denunciou o caso, o ex-prefeito, embora tenha negado a trama, foi sentenciado em 2019, mas a conta nunca fora paga.

Em julho de 2010, por exemplo, a pedido do MPMS, o judiciário bloqueou os bens do então prefeito.

Em junho de 2021, dois anos atrás, o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), negou recurso proposto por Medes, o ex-prefeito, por improbidade administrativa, que o deixa inelegível.

Como a conta ainda não foi paga, o MPMS pediu à Justiça que mande o ex-prefeito a efetuar o pagamento dos R$ 280 mil, que inclui honorários advocatícios.

Além do prefeito, a Justiça condenou, também, servidor que atuava no setor de licitações do município e empresas que negociavam com a prefeitura. Há empresas que nem sequer tinha endereços, segundo apuração do MPMS.

O ex-prefeito ainda não se manifestou acerca da questão, mas, caso queira, este material será atualizado.