MS comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente em meio a uma revolução na sustentabilidade

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Cuidar do Meio Ambiente em Mato Grosso do Sul vai muito além de preservar recursos hídricos, solo e o bioma grandioso do Pantanal. A tarefa passa pela prevenção e combate a incêndios, recuperação de parques florestais, de solos degradados, acesso ao saneamento, redução de gases tóxicos no ambiente, e até mesmo uma carne mais saudável.

Desde 2016 Mato Grosso do Sul vive uma verdadeira revolução em termos de sustentabilidade, traçando políticas públicas para a promoção do Estado Carbono Neutro. Estas políticas resultaram em projetos e tecnologias sustentáveis implementados pelo poder público e desenvolvidos em parceria com as instituições de ensino e de pesquisa. Muitos destes projetos já somam resultados positivos, como a agricultura de baixo carbono e os mais de 3 milhões de hectares de terras no sistema ILPF – Integração Lavoura Pecuária e Floresta, que permitem produtos como a Carne Carbono Neutro. O Estado dá incentivo à Carne Sustentável do Pantanal, que juntamente com um regramento ambiental moderno, ajuda a proteger o nosso mais importante bioma.

Carne orgânica do Pantanal incentiva pecuaristas a terem uma produção mais sustentável (Foto:Edemir Rodrigues)

“O nosso objetivo é que Mato Grosso do Sul se torne um Estado Carbono Neutro em 2030 e isso envolve um conjunto de ações do Governo do Estado, implementadas por meio da Semagro e seus órgãos vinculados, em integração com as entidades do setor produtivo e demais segmentos para a adoção de boas práticas de produção e de sustentabilidade. Nossas ações estão avançando e ajudam o Brasil a atingir as metas de mitigação dos gases de efeito estufa, firmadas no Acordo de Paris em 2015”, destaca o secretário de Estado de Meio Ambiente, Produção, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar, Jaime Verruck.

O secretário explica que o Programa MS – Estado Carbono Neutro, “é um princípio norteador de políticas públicas. É uma mudança de paradigma econômico e ambiental para promover o desenvolvimento sustentável com o equilíbrio entre o econômico, o social e o ambiental”, acrescenta.

Ele relembra que no início, os produtores rurais e empresários associavam a ideia de sustentabilidade ao aumento de custo. Hoje está mentalidade mudou. “Hoje compreende a produção sustentável como um diferencial de competitividade e de aumento de produção”, sinalizou.

Pesquisa e tecnologia em prol do agronegócio