Das oito candidaturas ao Governo do MS, seis são de homens e somente duas de mulheres, ou seja, 25% do total.
Conforme trouxe a ONG Pauta Social, se houvesse exigência de no mínimo 30% de candidaturas femininas ao Governo, como há para outros cargos eletivos (deputados e vereadores), a disputa para o Executivo não atingiria a representatividade mínima.
Das mulheres na disputa estão a advogada Giselle Marques, do PT, e Rose Modesto, do União Brasil. Os homens são: Eduardo Riedel, do PSDB; Marquinhos Trad, do PSD; André Puccinelli, MDB; Adonis Marcos, do PSOL; Capitão Contar, do PRTB; e Magno de Souza, do PCO.
Mato Grosso do Sul tem 44 anos de criação e nunca foi governado por uma mulher. A atuação feminina mais próxima disso se deu quando Simone Tebet, do MBD, foi eleita vice-governadora na chapa Puccinelli, em 2010, e Rose Modesto, em 2014, com Reinaldo Azambuja (PSDB).
Eleitorado
Mulheres são 53% do eleitorado no Brasil – cerca de 82 milhões. No MS, também há mais mulheres votantes que homens, conforme o Tribunal Regional Eleitoral. Elas representam 52,44% dos eleitores (cerca de um milhão) contra 47,55% do público masculino (949 mil).
