Polícia apreende 47 gatos que moravam num carro com americano

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A polícia apreendeu na última terça-feira (14/6) 47 gatos que estavam morando num carro com um sem-teto. O dono do veículo foi abordado em uma estrada na altura de Harris, no sudeste de Minnesota (EUA) após uma parada. O homem explicou que havia perdido a casa por causa de dívidas e, como não queria deixar os seus bichanos para trás, decidiu morar com eles no automóvel, que não tem ar condicionado. A temperatura estava em 32 graus. O interior do carro apresentava péssimas condições sanitárias.

Os animais foram levados para avaliação veterinária e devem ser postos para adoção, após tomares vacinas e vitaminas. As idades dos gatos variam de alguns meses a 12 anos.

O número de moradores do carro era maior. O dono  tinha dado 14 animais para uma organização de defesa dos animais.

“Com o calor, ele reconheceu que a situação estava além do que era capaz naquele momento momento. E ele nos deixou ajudá-los”, disse Ashley Pudas, da Animal Humane Society, entidade que acompanhou a polícia na operação.

Gatos são apreendidos em Minnesota: viviam dentro de um carro
Gatos são apreendidos em Minnesota: viviam dentro de um carro Foto: Reprodução/Facebook
Dois gatos resgatados de carro em Minnesota
Dois gatos resgatados de carro em Minnesota Foto: Reprodução/Facebook

O americano, não identificado, não precisou quanto tempo estava vivendo com os gatos dentro do veículo.

Macaco de colete a prova de balas e tigre pelas ruas: traficantes mexicanos colocam animais e pessoas em risco

Macaco-aranha e tigre de bengala pertencentes a narcotraficantes mexicanos.

Três animais de estimação exóticos pertencentes a narcotraficantes mexicanos chamaram a atenção nesta semana. Na segunda-feira, um homem morreu ao tentar acariciar um tigre em Michoacán. Na terça-feira, um macaco-aranha vestido de roupa camuflada e colete à prova de balas foi morto em um tiroteio na cidade de Texcaltitlan. No dia seguinte, um tigre de bengala foi visto caminhando pelas ruas de Tecuala.

O homem que morreu ao tentar acariciar um tigre foi identificado como José de Jesús, de 23 anos. De acordo com a imprensa local, ele era tratador do animal.

Imagens feitas por um colega de Jesús mostram o momento em que o tratador coloca a mão pela cerca e tenta tocar o felino. “Quem te ama?”, pergunta. E, em seguida, o animal avança contra a mão do homem, que começa a gritar.

As autoridades policiais do estado de Michoacán confirmaram que o homem foi levado para um hospital, onde morreu alguns dias depois devido aos ferimentos.

Mascote de gangue

Uma operação policial resultou na morte de 11 suspeitos de tráfico de drogas, em Texcaltitlan, na terça. A ação também fez um macaco-aranha como vítima. O animal era uma espécie de mascote da quadrilha.

Imagens da operação mostram dezenas de armas apreendidas e também o macaco morto. Em uma das fotografias, o animal aparece vestido com uma jaqueta camuflada e um colete à prova de balas.

“Um primata foi morto no local, que presumivelmente era de propriedade de um criminoso que também foi morto no local”, informaram as autoridades locais.

Tigre pelas ruas

Policiais de Tecuala foram acionados na quarta-feira para retirar das ruas um tigre de bengala que foi flagrado caminhando livremente. A região faz fronteira com o estado de Sinaloa, que abriga o cartel de mesmo nome.

O animal era mantido ilegalmente por narcotraficantes, segundo a mídia local. Imagens do bicho foram compartilhadas nas redes sociais. Os vídeos mostram o felino caminhando calmamente na calçada. Em um outro trecho, um homem coloca uma corda no pescoço do tigre e o leva consigo.

O analista de segurança David Saucedo disse em entrevista à Associated Press que a criação de animais exóticos é um símbolo de status e poder para os narcotraficantes. E esta prática no México tem origem nos traficantes colombianos dos anos 1980 e 1990.

— Os narcotraficantes mexicanos copiaram do cartel de Medellín o costume de adquirir animais exóticos e montar zoológicos particulares — disse Saucedo, à AP. — Segundo o código da aristocracia do narcotráfico, ter um zoológico particular era um pré-requisito para fazer parte do círculo dos grandes traficantes de drogas.