Polícia Civil do Rio recupera oito metralhadoras do Exército furtadas em SP

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que recuperou nesta quinta-feira (19.out) oito das 21 metralhadoras que foram furtadas do Quartel do Exército Brasileiro em Barueri (SP).Os agentes localizaram quatro metralhadoras calibre ponto 50, fuzis capazes de derrubar aeronaves e outras quatro metralhadoras de apoio geral (MAG) calibre 762.

O furto foi descoberto no último dia 10 de outubro, mas investigações apontam que as armas já haviam sido roubadas três dias antes (7.out). A Polícia Civil investigou que algumas dessas armas estavam sendo negociadas com a facção criminosa Comando Vermelho (CV), o que ajudou na localização dos objetos bélicos.

Centenas de militares estavam no quartel em Barueri no momento em que o sumiço das armas foi constatado. Do total de 480 aquartelados, 320 foram liberados para voltar para casa, enquanto outros 160 seguem impedidos de sair.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que recuperou nesta quinta-feira (19.out) oito das 21 metralhadoras que foram furtadas do Quartel do Exército Brasileiro em Barueri (SP).Os agentes localizaram quatro metralhadoras calibre ponto 50, fuzis capazes de derrubar aeronaves e outras quatro metralhadoras de apoio geral (MAG) calibre 762.

O furto foi descoberto no último dia 10 de outubro, mas investigações apontam que as armas já haviam sido roubadas três dias antes (7.out). A Polícia Civil investigou que algumas dessas armas estavam sendo negociadas com a facção criminosa Comando Vermelho (CV), o que ajudou na localização dos objetos bélicos.

Centenas de militares estavam no quartel em Barueri no momento em que o sumiço das armas foi constatado. Do total de 480 aquartelados, 320 foram liberados para voltar para casa, enquanto outros 160 seguem impedidos de sair.

Traficantes montam consórcio e transformam Campo Grande em entreposto de cocaína distribuída no país

Preço do quilo comercializado da cocaína maior que o da maconha motivou mudança
Traficantes montam consórcio e transformam Campo Grande em entreposto de cocaína distribuída no país
Apreensão de drogas na Denar (Nathalia Alcântara, Midiamax)

Traficantes estão trocando a distribuição de maconha por cocaína e transformando Campo Grande num entreposto da droga para distribuição em todo o país. A Denar (Delegacia Especializada em Repressão ao Narcotráfico) informou que tem aumentado significativamente a apreensão de cocaína e pasta base de cocaína na Capital nos últimos dois anos, enquanto houve redução na apreensão de maconha.

Fatores como a valorização da cocaína sobre a maconha – que faz com que uma carga menor da droga gere lucros maiores -, facilidade em esconder a cocaína, que não tem cheiro forte e característico como o da maconha ajudam a explicar a troca feita pelos criminosos.

Dessa forma, Campo Grande se transformou em entreposto de cocaína, recebendo a droga vinda das fronteiras com  e  e enviando para todas as regiões do país.

O delegado titular da Denar, Hoffman D’ávila, informou que a delegacia atua principalmente no tráfico doméstico, mais conhecido como tráfico formiguinha, que gera insegurança na população, além de fomentar outros delitos e que inclusive é o carro-chefe da delegacia por conta da Operação ômega, de caráter permanente.

Porém, quando se trata de tráfico interestadual, segundo o delegado, a apreensão de cocaína na Capital aumentou muito, transformando Campo Grande em entreposto e que vários fatores contribuem para isso.

Em razão da posição topográfica do estado de MS que faz divisa com Goiás, Minas Gerais,  e Mato Grosso e também fronteira com os dois países, Bolívia e Paraguai que são grandes fornecedores e produtores de cocaína e maconha”, disse.

Consórcio do tráfico para ‘pulverizar’ a droga

Há ainda, segundo o delegado, a formação de consórcio entre os criminosos que migram para MS, trazendo a droga para Campo Grande e aqui e ela é pulverizada para outros estados. “Principalmente para o centro-sul do país, como São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, onde o entorpecente dobra e até triplica de preço.

A Denar recebe toda a droga que é apreendida em Campo Grande e temos notado que a apreensão de cocaína e pasta base aumentou nos últimos dois anos e a maconha diminuiu”, disse.

Outro motivo seria a criação de novas rotas para o tráfico de cocaína, que antes vinha apenas da Bolívia e agora tem nova rota também por outros municípios da fronteira. “O alto valor também é uma razão por que a cocaína hoje custa R$ 25 mil e a pasta base R$ 18 mil em Campo Grande, e  tem a questão da logística, também”, disse Hoffman.

O delegado explicou que a maconha, por exemplo, para os criminosos transportarem 8, 10 toneladas, tem a questão da logística, do odor e da dificuldade de fazer esse transporte, já a cocaína, em tese, há outros modos que eles tentam não chamar tanta atenção das forças policiais, como fundo falso, por exemplo. “Mas além do trabalho em campo, temos o trabalho de inteligência com outras unidades, outras forças policiais e até polícias de outros estados. Isso mostra que a polícia está atuando e aprendendo. Se há mais apreensões, estamos no caminho certo”, finalizou.