POLÍCIA CIVIL ELUCIDA EXECUÇÃO DE CORRETOR DE IMÓVEIS NA FRONTEIRA E SEGUNDO AUTOR E PRESO NO INTERIOR DO MS

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A Polícia Civil de Jardim prendeu na última sexta-feira (2) outro indivíduo envolvido na morte do corretor de imóveis Pedro Batista dos Santos Neto de (44), assassinado no último dia 21 em uma propriedade rural em Porto Murtinho. Pepê era morador da cidade de Dourados e cuidava de uma propriedade rural da família quando foi morto a golpes de faca.
Um dos envolvidos na morte, João Ramão Franco já estava preso e durante as investigações foi preso Renan da Rosa Oliveira, que tinha sido detido, mas foi liberado por falta de provas e porque João Ramão tinha assumido o crime sozinho.
Mas uma testemunha que tinha inocentado Renan de ter participado no crime, voltou atrás e disse que tinha “aliviado” a situação dele por medo de ser morto. Em novo depoimento a testemunha disse que Renan e João Pedro chegaram em um estabelecimento comercial da vítima com a intenção de roubar cervejas e que agrediram Pepê com uma tijolada na cabeça atordoando-o e que mesmo assim tentou fugir, mas foi alcançado e derrubado por João. Renan teria ido até a casa de Pepê onde pegou uma faca e entregou para João Ramão que já tinha dominado a vítima que foi morta por ele com diversos golpes no pescoço.
Ainda segundo a testemunha que não teve o nome divulgado, depois do crime os dois pegaram quatro caixas de cerveja e dois litros de cachaça e deixaram o local.
Com estas informações o delegado da Polícia Civil de Porto Murtinho João Cleber Dorneles pediu a prisão de Renan e foi até a fazenda onde ele trabalhava, mas ficou sabendo que ele tinha pedido as contas e mudado para Jardim. No local foram encontradas diversas latas de cerveja e uma garrafa de cachaça das mesmas marcas que foram roubadas do bar de Pepê.
Policiais civis de Jardim foram informados da situação e acabaram prendendo Renan que foi levado para Porto Murtinho e indiciado juntamente com João Ramão pelo crime de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte.