Polícia encontra 17 vídeos de pornografia infantil em escritório em Campo Grande

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Durante a 10ª fase da Operação Luz da Infância, policiais da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) cumpriram mandado de busca e apreensão e encontraram mais de 17 vídeos de pornografia infantil em um escritório de financiamento imobiliário no bairro Vila Rica, em Campo Grande.  Durante os trabalhos das equipes, três homens foram presos.

No escritório imobiliário, o corretor de imóveis, de 42 anos, entregou seu celular e dois notebooks aos investigadores. Durante a varredura, foram encontradas duas pastas com arquivos de pornografia infantil. No notebook foram localizados 4 arquivos de vídeo em uma pasta, cujo último acesso ocorreu em 30 de novembro. Outros 17 vídeos com crianças entre 5 e 10 anos foram encontrados no material apreendido.

Casado há 18 anos e com um filho de 9 anos, ele preferiu ficar em silêncio.

Com ele, foram presos mais dois homens. Um analista de sistemas de 34 anos, que recebeu fiança de R$ 2 mil, pagou e saiu. E um bancário de 56, que recebeu fiança de R$ 5 mil, pagou e foi solto.

Operação

A Polícia Civil do Mato Grosso do Sul, através da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente, participou ontem (6), da operação de combate a crimes de abuso e exploração sexual infanto-juvenil na internet.

A “Luz na Infância 10” faz parte de mobilização nacional, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em todo o país, por meio do Laboratório de Operações Cibernéticas da Secretaria de Operações Integradas (SEOPI).

Em Mato Grosso do Sul (MS), a Polícia Civil deu cumprimento a três mandados de busca e apreensão, todos na cidade de Campo Grande-MS, bem como realizou a prisão em flagrante de três homens.

Os alvos do MS foram mapeados pelo Núcleo de Inteligência Policial (NIP), da DEPCA. Eles foram presos por armazenarem e/ou disponibilizar digitalmente: fotos e vídeos de cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente, tipificados nos artigos 241-A e 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

No âmbito nacional, foram cumpridos 125 mandados de busca e apreensão e mobilizados cerca de 500 policiais em 18 estados (Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio De Janeiro, Rio Grande Do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso Do Sul e São Paulo). Além disso, houve a participação de mais quatro países (Argentina, Estados Unidos, Panamá e Equador).

No Brasil, a pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de 1 a 4 anos de prisão; de 3 a 6 anos para quem compartilhar; e de 4 a 8 anos de prisão para quem produz conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual.