POLICIA Tomado tereré, homem é assassinado em açougue

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Na manhã de ontem (19/3), pistoleiros voltaram a atacar, mas desta vez em Pedro Juan Caballero, no Paraguai. Juan Ignacio Garcia Arias, de 37 anos, foi executado com 13 tiros de pistola nove milímetros enquanto tomava tereré em um açougue.

Segundo o boletim de ocorrência, a vítima estava no interior do estabelecimento. Ele morreu no local.

Investigadores da Divisão de Homicídios e da Polícia Técnica foram acionados e encaminharam o corpo ao IML (Instituto Médico Legal) de Pedro Juan.

Até o momento, os possíveis motivos para o crime são desconhecidos.

Motorista de traficante sobrevive a nove tiros de fuzil após ataque em Ponta Porã

O motorista que dirigia uma caminhonete em Ponta Porã na última segunda-feira (18/3), e que foi atacada por pistoleiros armados com fuzil, passou por cirurgia ontem (19/3), e tem o quadro de saúde considerado estável.

Como mostrado pelo Conesul News, Emerson Mereles, de 26 anos, estava como motorista da caminhonete Toyota Hilux que tinha como passageiro, o paraguaio Henrique Fernandes, que morreu no local após ser baleado.

Segundo a polícia, foram efetuados mais de 50 disparos contra o carro.

Do corpo de Emerson, os médicos retiraram nove balas de fuzil que estavam alojadas. A maioria atingiu as pernas da vítima. De acordo com o último boletim médico, do Hospital Regional de Ponta Porã, o homem está na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

O atentado

Emerson dirigia uma caminhonete blindada na Avenida Brasil, em Ponta Porã, na noite de segunda-feira quando o veículo foi atingido por mais de 50 tiros de fuzil calibre 7.62. Henrique Fernandes, de 27 anos, que estava no lado do passageiro foi atingido e morreu na hora. Os dois homens têm nacionalidade paraguaia.

De acordo com a polícia, Fernandes tinha ligação e trabalhou como piloto de avião para o traficante Jarvis Pavão, conhecido como “Senhor das Drogas”, que foi preso no Paraguai e extraditado para o Brasil em dezembro de 2017.

“O alvo era mesmo o Fernandes. Ele foi atingido por uma quantidade maior de tiros, ainda não sabemos quantos. A maioria dos tiros na caminhonete foram do lado dele. Os criminosos, inclusive, poderiam terminar de matar o motorista, o que não ocorreu”, disse o delegado responsável pelo caso, Alcides Braun.

Logo após a caminhonete ser fuzilada, o motorista pediu socorro a um parente por telefone.

O carro usado pelos pistoleiros foi encontrado queimado nesta terça na região da fronteira. A polícia acredita que o caso tem relação com a “guerra” pelo controle do tráfico de drogas na região que só em 2018 resultou em 30 mortes e dezenas de atentados.

Pai e madrasta, lutadores de MMA que mataram bebê de 1 ano vão a júri em MS

Os lutadores de MMA, Joel Rodrigo Avalo dos Santos e sua mulher, Jéssica Leite Ribeiro, acusados de matarem o bebê de 1 ano, Rodrigo Moura Santos, vão a júri popular. O crime aconteceu em Dourados – a 225 quilômetros de Campo Grande.

O julgamento ainda não tem data marcada, mas foi determinado pela Justiça nesta terça-feira (19). A madrasta é acusada pelas agressões que levaram o bebê a morte, e o pai por omissão.

Ainda cabe recurso dos acusados da decisão de júri popular. A decisão foi tomada depois dos vários depoimentos. “(…) há indícios suficientes de que a ré Jéssica Leite Ribeiro pode ter agredido a vítima Rodrigo Moura Santos, mediante ação contundente, e “com tamanha foça, que fraturou as costelas da vítima e que, via de consequência, laceraram o fígado, causando grande hemorragia que foi a causa determinante de seu óbito”, o que resulta na possibilidade de lhe ser imputada a autoria do fato perante o Tribunal do Júri”. 

No caso de Rodrigo Avalo o juiz indicou a omissão, “Assim, mesmo diante da negativa do réu, há indícios suficientes de que em relação ao réu Joel Rodrigo pode ser imputada uma participação por omissão, já que, em tese, como genitor teria o dever de agir consistente na obrigação legal de cuidar, proteger ou vigiar o filho, em decorrência do poder familiar (…) Portanto, a questão atinente à participação do réu na produção do resultado morte do filho deverá ser submetida à apreciação do Tribunal do Júri, a fim de preservar a sua competência”. 

Relembre o caso

No dia 16 de agosto, o Samu (Serviço Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado para socorrer o bebê, mas quando chegou à casa a criança já estava morta. A madrasta do bebê disse que ele tinha passado mal e ela tentado fazer a ressuscitação. Mas, laudos médicos apontaram hematomas que não condiziam com o depoimento da mulher, que demorou cerca de 1 hora para acionar o socorro para o enteado.

O bebê sofreu várias fraturas nos arcos costais, o que resultou no dilaceramento do fígado, causando sua morte por choque hemorrágico. A criança ainda tinha hematomas antigos e ferimentos recentes no couro cabeludo.

Jéssica confessou o crime e disse na delegacia ter pisado na barriga do bebê, que chorava por causa de cólicas. Em depoimento, ela disse ter usado as mãos e os joelhos para apertar a barriga da criança, e teria se excedido na força.