Policiais rendem casal e roubam 50 Kg de cabelo humano em Corumbá

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Dois policiais – civil e militar – juntos de um terceiro suspeito foram presos por roubarem 50 kg de cabelos humanos, nesta segunda-feira (17), no Nova Corumbá, em Corumbá. Eles iriam contrabandear os produtos, avaliados em R$ 150 mil.

Conforme o Diário Corumbaense, os policiais e o comparsa estavam em um Ônix vermelho quando abordaram um casal, que estava em um carro de aplicativo. Segundo as vítimas, todos estavam armados e o homem que acompanhava os agentes da lei disse a elas: “você perdeu mané, quer levar um tiro na sua cabeça?”.

Ainda segundo o site, os três criminosos fugiram e o casal acionou militares do 6º BPM. O trio foi abordado no Anel Viário da BR-262.

No veículo, diz o site, estavam duas malas contendo cabelos. O Ônix pertence à sogra do cabo da PM e estava sem a placa dianteira e com a identificação traseira adulterada. Também foi achado um coldre hacker e três máscaras de pano.

O policial civil detido disse que só responderia ao delegado. Já o cabo da PM declarou à equipe responsável pelo flagrante, que estava em casa quando recebeu telefonema do investigador o chamando para auxiliá-lo na ação para prender os contrabandistas.

Todos os envolvidos foram levados para a 1ª DP. O casal apresentou seis notas fiscais de compra dos cabelos. Elas foram entregues à polícia.

O site questionou as assessorias das polícias. A assessoria da Polícia Civil informou que ‘’os autuados estão à disposição da Justiça e deverão ser apresentados ao juiz para audiência de custódia. A Corregedoria Geral da Polícia Civil foi informada e adotará todas providências quanto ao policial civil. A Polícia Civil reforça que não coaduna com condutas que destoem de sua missão de servir e proteger a sociedade e reafirma o compromisso de apurar cabalmente o caso”.

Já a assessoria de imprensa do Comando Geral da Polícia Militar, informou por meio de nota:

“Será aberto um procedimento interno para apurar se as ações específicas do policial militar ensejam infrações penais militares e/ou disciplinares, e ele será recolhido ao Presídio Militar Estadual, em Campo Grande. Ao fim das investigações, tais documentos são enviados para apreciação do Poder Judiciário”.