O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), segue em Assunção, capital do Paraguai, nesta terça-feira (22) — ele embarcou na segunda-feira (21). A partir das 8h, participa de audiência com o presidente do Paraguai, Mario Abdo, no Palácio de López. Ainda devem participar do encontro o senador Nelson Trad Filho (PSD) e o ministro das Relações Exteriores de lá, Luis Catiglioni. O assunto em discussão é a Rota de Integração Latino-Americana.

Já a partir das 9h, este grupo se encontra com o presidente do Congresso Nacional, Oscar Salomón e, às 11h, está marcada sessão de trabalho sobre integração birregional, no Ministério de Indústria e Comércio.

Ainda hoje, o prefeito assina memorando de entendimento entre o Ministério de Indústria e Comércio e, às 14h30, se reúne com representantes da Paracel. Às 16h, se encontra com autoridades e membros da Câmara de Comércio Paraguai-Brasil. Retorna a Campo Grande a partir das 17h.

Segundo o município, o objetivo da ida é discutir acordo entre os dois países e estreitar parcerias. Em 2022, uma comitiva de Campo Grande já esteve em Concepcíon tratando sobre a Rota de Integração Latino Americana, via o porto de Concepción, que será mais uma opção de escoamento de produtos e mercadorias.

Conforme a prefeitura, a rota é 100% viável e estima-se que o primeiro impacto será de 20 milhões de pessoas atendidas com exportações e importações deprodutos – Crédito: Reprodução/Facebook/Marquinhos Trad

 

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), visitou o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, nesta terça-feira (22), no país vizinho. O objetivo é discutir a Rota Bioceânica, também conhecida como Rila.

“A Rota de Integração Latino-Americana abrirá novos horizontes socioeconômicos para Campo Grande e Mato Grosso do Sul, multiplicando empregos, uma prioridade nossa”, destacou Marquinhos.

O prefeito quer consolidar Campo Grande como a capital da Rila, projeto de construção de corredor que deve interligar Mato Grosso do Sul com o Paraguai, a partir de uma nova ponte, passando pela Argentina e chegando ao Chile.

Conforme a prefeitura, a rota é 100% viável e estima-se que o primeiro impacto será de 20 milhões de pessoas atendidas com exportações e importações de produtos.

A operacionalização da Rota Bioceânica está voltada para a atividade de logística e transporte como alternativa para escoar grãos e fomentar uma distribuição mais acelerada da produção. Também se esperam benefícios para o setor de turismo.