Proibição de caixa de som na areia das praias cariocas divide os banhistas

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RIO — Proibir ou não proibir? Eis a questão que divide a opinião de banhistas nas praias cariocas desde ontem, quando foi publicado e começou a valer o decreto da prefeitura vetando o uso de caixas de som nas faixas de areia da cidade. Alex Calvet, que frequenta a Praia do Flamengo, aprovou a medida:

— Com dor no coração, mas achei bom proibir, porque incomoda. Você acaba ouvindo um som que não quer — disse, após retirar os fones de ouvido, que usa, justamente, para não incomodar os “vizinhos” na areia.

 

Em Copacabana, a notícia da medida desagradou a Ruan Carvalho, que mora em Caxias e, pelo menos duas vezes na semana, aproveita a folga na praia. Sempre com sua caixinha de som.

— Não concordo (com o decreto). Esse é um momento de lazer, e ele não está só relacionado ao silêncio. É uma válvula de escape, é dessa forma que eu consigo relaxar e curtir o momento — defendeu.

 

 

Música à beira-mar. Caixa de som ligada via bluetooth em barraca na Praia do Flamengo.