Resumo da semana: massacre em Gaza, pedido de indiciamento de Bolsonaro na CPMI e seca no Norte

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A Faixa de Gaza voltou a ser fortemente bombardeada por Israel nesta semana, aumentando o número de mortos para 4,1 mil. No Congresso, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro chegou oficialmente ao fim, recomendando o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Já no Norte do país, o Amazonas vem tentando encontrar meios para enfrentar a seca extrema no estado.

Essas e outras notícias você confere no resumo da semana do SBT News. Veja:

Bombardeios israelenses deixam mais de 4 mil mortos na Faixa de Gaza

Número de feridos supera 13 mil | Reprodução/Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho

A Faixa de Gaza continuou sendo alvo do exército isralense nesta semana. Os constantes bombardeios já deixaram 4.137 mortos e 13.162 feridos, além de terem destruído bairros inteiros. Na 3ª feira (17.out), um ataque atingiu o hospital batista Al-Ahli Arabi, matando cerca de 500 palestinos. O bombardeio gerou uma troca de acusações entre Israel, Hamas e o grupo Jihad Islâmica Palestina.

Em meio ao cenário devastador, os líderes e organizações internacionais reforçaram as negociações para abrir uma passagem segura para o envio de suprimentos à Gaza. O ponto escolhido foi a cidade de Rafah, no sul, que faz fronteira com o Egito. Cerca de 200 caminhões com ajuda humanitária com toneladas de itens estão no aguardo para entrar na região.

CPMI do 8 de Janeiro aprova relatório que pede indiciamento de Bolsonaro

Bolsonaro foi colocado como peça principal no plano para destituir o presidente Lula | Agência Brasil

A CPMI do 8 de janeiro aprovou, na 4ª feira (18.out), o relatório final, no qual recomenda o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros 60 alvos, entre eles seis ex-ministros e comandantes das Forças Armadas. A aprovação do documento marca o fim da Comissão e representa mais uma derrota política para a oposição no Congresso.

Ao todo, são 26 crimes listados contra 61 alvos. Bolsonaro foi colocado como peça principal no plano para destituir o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que culminou nos atos golpistas do 8 de janeiro. O material e as provas serão encaminhados para o Ministério Público Federal (MPF) e para outros órgãos competentes para abrir processos criminais, cíveis e administrativos.

Petrobras anuncia redução de 4,09% no preço da gasolina; diesel terá alta de 6,57%

Ambos os reajustes entram em vigor a partir deste sábado (21.out) | Agência Brasil

A Petrobras anunciou, na 5ª feira (19.out), a redução de R$ 0,12 (4,09%) no preço médio da venda de gasolina tipo A para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 2,81 por litro. Para o diesel, por outro lado, o valor aumentará em R$ 0,25 (6,57%), sendo cobrado R$ 4,05 por litro. Ambos os reajustes entram em vigor a partir deste sábado (21.out).

Mesmo com o aumento do diesel, a variação anual dos preços para as distribuidoras acumula redução, sendo de R$ 0,27 para o litro da gasolina tipo A e de R$ 0,44 para o diesel. Com a mudança, a estimativa é que o preço por litro nos postos de combustíveis passe a ser, em média, de R$ 2,05 em relação à gasolina, e de R$ 3,56 no caso do diesel.

Governo envia R$ 627 milhões a municípios afetados pela seca no Amazonas

Do valor total, R$ 138 milhões serão destinados à dragagem de rios | Agência Brasil

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, informou, na 4ª feira (18.out), que o governo federal irá destinar R$ 627 milhões em recursos para garantir apoio aos municípios afetados pela seca no Amazonas. A medida acontece em meio à baixa histórica dos rios, que está prejudicando o abastecimento do Estado.

Do valor total, R$ 138 milhões serão destinados à dragagem de rios. A ação vai impedir impactos no valor do frete e no prazo para disponibilização de produtos que são escoados pelas hidrovias do Arco Norte. Segundo Góes, os órgãos já deram início aos trâmites para a contratação emergencial da dragagem, que deve começar em duas semanas.

Argentinos vão às urnas no domingo para decidir novo presidente 

Vencedor tomará posse em 10 de dezembro | Pexels

Os argentinos vão às urnas, no domingo (22.out), para o primeiro turno das eleições que vão definir o próximo presidente do país. Após primárias realizadas em agosto, cinco candidatos seguem na disputa, incluindo o vencedor do pleito em questão: Javier Milei, do partido de extrema-direita A Liberdade Avança, que obteve 30,17% dos votos.

O sistema de votação da Argentina é parecido com o do Brasil. Caso nenhum dos candidatos supere 45% dos votos no primeiro turno, os dois mais votados disputam a etapa final, marcada para o dia 19 de novembro. O vencedor tomará posse em 10 de dezembro, para um mandato de quatro anos, ou seja, até dezembro de 2027.