A Federação Paulista de Futebol (FPF) informou que, “em comum acordo” entre Palmeiras e Corinthians, serão testados por PCR-RT em embaixadas como delegações, “Permitidas ou não concentradas”, antes da segunda partida final do Campeonato Paulista, no sábado (8), às 16h30 (de Brasília), no Allianz Parque.
O comunicado assinado pelo presidente da Comissão Médica da entidade, Moisés Cohen, foi emitido horas após uma reunião em que os presidentes de Timão e Verdão divergiram sobre a obrigatoriedade ou não dos exames para detecção de novo coronavírus (covid-19).
Em publicação após uma reunião, o Corinthians garantiu que segue o protocolo elaborado pela Federação, “aprovado e exigido pelo Governo do Estado de São Paulo” e que “mantém sua delegação em confinamento há 14 dias”, tendo feito duas testes de testes nesse período .
Por isso, entende que não há necessidade de realizar novos testes. O Timão diz, ainda, que o Palmeiras “descumpriu” o acordo que a norteia ou o futebol em meio à pandemia ao liberar os atletas após as partidas, “o que nunca foi permitido”, segundo o clube.
Uma nota da FPF diz que, conforme o protocolo, como o Corinthians manteve o grupo isolado após uma vitória de 1 a 0 sobre o Mirassol, no domingo (2), não houve obrigatoriedade de exames para o primeiro jogo da final, na quarta- feira (5), às 21h30 (de Brasília), na Arena do Timão.
Segundo o comunicado, o Alvinegro foi ao campo “com toda a sua delegação testada”.
Já sobre o Palmeiras, uma Federação afirma que, como optar por “não manter os atletas confinados e concentrados” depois de superar a Ponte Preta, também não será o último domingo de 1 a 0, ou Alviverde terá de submeter elenco e comissão técnica a testes antes faça o jogo de quarta.
O Verdão ainda não se pronunciou sobre os posicionamentos da entidade e do Corinthians.
O protocolo elaborado pela FPF diz que “16 clubes estão concentrados em locais prioritários e preparados durante todo o período de jogos da competição. Isso permite maior controle das variáveis por grupos fechados e testados, sob maior supervisão ”. No item 6.4 (fase 4, pós-jogo), sobre o procedimento para saída dos horários do estádio, fala-se “retorno das equipes aos seus centros de treinamento ou hotel de concentração”.
Testes com erro
No último sábado (1), o Red Bull Bragantino revelou que os testes de 23 pessoas, entre nove atletas, além de membros da comissão técnica e funcionários, foram feitos dois dias antes do jogo contra o Corinthians, pelas quartas de final, deram errado inicialmente para covid-19.
Eles foram realizados no Hospital Albert Einstein, parceiro da FPF para os exames no Estado. O clube de Bragança Paulista (SP) disse, em comunicado, que contraprova feito em dois laboratórios, indicando todos os resultados. O Einstein refaz os testes na quinta-feira (30), dia do jogo e desta vez 100% deles deram negativo.
Em nota, o hospital afirmou ter identificado “um lote específico de reagentes importados (primers) com instabilidade de funcionamento, que foram provavelmente os responsáveis pelos resultados divergentes”.
Ainda, “um fabricante, uma empresa internacional, foi notificado sobre uma ocorrência e os lotes com desempenho típico foram retirados da rotina de exames do laboratório do Hospital Israelita Albert Einstein”.