Rose se lança ao governo e dá recado: ‘ninguém precisa ter sobrenome importante para liderar o MS’

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A deputada Rose Modesto oficializou a pré-candidatura a Governo do Estado nas eleições deste ano, em coletiva de imprensa no Hotel Deville, em Campo Grande. Na manhã desta segunda-feira (7), Modesto deu o recado que não abre mão de disputar o cargo aos outros postulantes.

Ela enfatizou que sai do PSDB pelas portas da frente, e que não tem medo de enfrentar caciques da política de Mato Grosso do Sul, seja figuras com sobrenome tradicional ou lideranças antigas da política.

Alguns que acompanhavam a fala da candidata entenderam como “indireta” a pré-candidatos como o prefeito Marquinhos Trad (PSD) e até mesmo líderes como os ex-governadores André Puccinelli (MDB) e Zeca do PT, ou o governador Reinaldo Azambuja, líder do ninho tucano, o qual Rose se desligará em breve.

“Será uma jornada muito difícil, daqui a pouco vão começar as provocações, as intrigas da má política e podem vim gente porque estou fervendo. Não vou me intimidar, não tenho medo de cara feia, nunca dei ouvidos a preconceitos, eu sei e o povo também sabe que o Mato Grosso do Sul não tem dono.  O Estado é de todos nós que respeitamos a lei. Estou anunciando aqui é uma pré-candidatura fruto de um amadurecimento democrático.  Ninguém precisa ter sobrenome importante para liderar o Mato Grosso do Sul.”

Ela afirmou que aguarda o período de abertura de janela partidária para se filiar ao novo partido. O União Brasil é a escolha entre as inúmeras legendas que recebeu convite.

“Neste momento, estou com conversa bem avançada com o União Brasil, que vai ser homologado ainda nesta semana. Não posso dizer que já estou no partido, pois a janela eleitoral abre em 1º de março e também a questão da oficialização da fusão.”

Vice do Podemos?

Modesto afirma também que a escolha do vice para composição de chapa terá de ter aval popular. Ela não negou que o vice ou a vice será um nome vindo do Podemos, partido em que muitos comentaristas dos bastidores da política chegaram a dizer que era dela.

“Tem muita coisa para acontecer até o dia 2 de abril, e temos conversas com todos os partidos. A questão do vice também tem de ser construída do sentimento que vem do eleitor. As escolhas não funcionam mais em uma reunião com quatro ou seis caciques para definir. Isso não existe mais, e muda a cada eleição. Estarei atenta a ter uma aliança com um grupo de partidos e o nome que colocar a disposição, mas o nome tem que encontrar ressonância com a população de MS.”