Serralheiro preso com filho de desembargadora não recebe mesmo tratamento e continua na cadeia

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O serralheiro Cleiton Jean Saches Chaves continua preso no presídio de Três Lagoas. Ele foi pego em flagrante por tráfico de drogas junto com Breno Fernando Solon Borges, filho da desembargadora Tania Garcia Freitas Borges. Ao contrário de Cleiton, Breno conseguiu transferência para clinica de reabilitação.

Os advogados de Cleiton alegaram que o réu era apenas funcionário de Breno e que não tinha conhecimento das atividades ilícitas. O próprio Breno em depoimento assumiu sozinho a responsabilidade e confessou que Cleiton não sabia que o automóvel estava com 129 quilos de maconha em compartimento secreto.

“Em Laudo médico-psiquiátrico acostado pela defesa de Breno, é possível notar do relato que fez ao perito, de que se sente culpado por ter envolvido pessoas inocentes, referindo-se à sua namorada Isabela e ao seu funcionário, o ora denunciado Cleiton. Tudo isso reafirma os depoimentos iniciais, prestados na ocasião do flagrante”, consta nos autos.

A defesa solicitou a revogação da prisão preventiva de Cleiton, argumentando que não existem elementos para que fosse mantido preso. Também foi alegado que o réu tem dois filhos no qual tem que pagar pensão mensal de R$ 150. O juiz da Comarca de Água Clara, Idail De Toni Filho, concordou que não havia risco da fuga de Cleiton, caso fosse colocado em liberdade, mas destacou que foi preso em flagrante, agravando a situação.
Em 20 de julho, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul suspendeu os dois mandados de prisão contra o filho da desembargadora Tania Garcia Freitas Borges, Breno Fernando Solon Borges, autorizando a transferência para clínica de reabilitação. Entretanto, o mesmo beneficio não foi concedido a Cleiton Jean Saches Chaves, que vai esperar o julgamento no presidio de Três Lagoas.

Em 08 de abril, a Polícia Rodoviária Federal, prendeu Breno Fernando Solon Borges, serralheiro Cleiton Jean Saches Chaves, e a namorada de Breno, Isabela Lima Vilalva, onde foram encontrados 129 quilos de maconha, 199 munições calibre 7.62 e 71 munições calibre 9 milímetros, armamento de uso restrito das Forças Armadas no Brasil.

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