Soraya Thronicke alega que não pode sair do PSL para não “perder voto”

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A presidente do PSL em Mato Grosso do Sul, a senadora Soraya Thronicke (PSL) afirmou, em nota, nesta quarta-feira (13), que se deixar o partido poderá perder até o direto de voto. A senadora sul-mato-grossense não sinalizou se seguirá ou não o presidente Jair Bolsonaro (PSL) na “debandada” da legenda.

“Senador sem partido perde todas as suas posições em comissões, e por isso fica sem poder votar”, detalhou. “Independente dos problemas pessoais internos entre deputados, a ordem do partido é para que todos continuem votando com o Governo, sob pena de cometer infidelidade partidária”, completou.

Em nota, a senadora ainda falou sobre a crise enfrentada pelo Governo. “Já está difícil conquistar votos, MPs [Medidas Provisórias] caindo inclusive por deslealdade de partidos da base, portanto, o Governo não pode perder um voto sequer, sob pena de colocar em risco sua gestão, e consequentemente quem sofre é a população”.

A senadora também lamentou a falta de apoio nas votações do Congresso Nacional. “Minha maior preocupação e também maior dor, é com membros dos partidos aliados, com espaço no Governo, que não estão cumprindo com o combinado, e boicotando as votações. Isso é o que há de mais grave hoje para todos nós”, disse em nota.

Thronicke confirmou a saída do presidente da sigla ainda hoje. Segundo ela, após sair do PSL ainda hoje, Bolsonaro ficará sem partido. “Por enquanto”, garantiu.

Seguindo – Assim como Bolsonaro, deputados do PSL de Mato Grosso do Sul também sinalizarm a saída da sigla. Entre os parlamentares que seguirão Bolsonaro estão o deputado estadual Renan Barbosa Contar, deputado estadual Carlos Alberto David e o deputado federal Luiz Ovando.

Bolsonaro planeja a criação de nova sigla, porém, o PSL promete pedir na Justiça o mandato dos parlamentares.