TACURU MS – Sem cabeça, corpo é encontrado jogado em trilha

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Sem cabeça, corpo é encontrado jogado em trilha em cidade do MS


Um homem, ainda não identificado, foi encontrado morto em uma trilha próxima à Praça Tereré, em Tacuru. Decapitado, o corpo foi encontrado na noite do último sábado (20).

Um rapaz, que estava tomando banho em riacho perto do local, viu a vítima e ligou para a Polícia Militar. Quando os militares chegaram ao local, encontraram o corpo jogado no chão, sem a cabeça.

A vítima não portava documentos, estava descalça e sem camisa, usando apenas uma calça jeans na cor preta. Os policiais encontraram ainda um machado próximo ao corpo. Os militares fizeram buscas, na tentativa de encontrar a cabeça da vítima, mas não conseguiram.

Sem poder ver o rosto da vítima, a polícia não conseguiu estimar a idade, registrando em boletim de ocorrência que, aparentemente, o homem morto tem entre 18 e 30 anos.

O caso foi registrado como homicídio simples, na Delegacia de Polícia Civil da cidade, onde será investigado.  O corpo foi levado para IML (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) de Ponta Porã.

Por Anderson Viegas, G1 MS


Machado que pode ter sido utilizado em decapitação foi encontrado próximo a corpo sem cabeça em Tacuru (MS), neste sábado — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Machado que pode ter sido utilizado em decapitação foi encontrado próximo a corpo sem cabeça em Tacuru (MS), neste sábado — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Na tarde deste domingo (21), menos de 24 horas após o corpo de um homem, sem cabeça e sem documentos, ser encontrado em uma trilha em Tacuru (MS), a equipe da Polícia Civil do município conseguiu fazer a identificação. A vítima é um indígena, Sérgio Gimenez. Ele era morador da própria cidade e já tinha várias passagens pela polícia.

Segundo o delegado Edgard Punsky, que comanda as unidades da Polícia Civil em Paranhos e Tacuru, a tatuagem que a vítima possuía em um dos braços, com o nome “Bianca”, foi fundamental para a identificação, assim como o trabalho da investigadora Silvana e do escrivão Frederico.

O delegado diz que desde sábado (20), quando o corpo decapitado foi encontrado, que os dois policiais de Tacuru se debruçaram sobre o caso. Ele disse que a divulgação sobre o detalhe da tatuagem da vítima ajudou na identificação.

“Eles souberam de um rapaz que estava desaparecido e que tinha uma tatuagem. Conseguiram chegar à mãe dele, que falou dessa mesma tatuagem e a reconheceu. Mostrou, inclusive fotos. Daí chegamos aos outros parentes. A ex-mulher e a irmã”.

Punsky diz que os familiares já trouxeram os documentos e fotos a delegacia, e que foi feita uma identificação positiva. Ele revela que mesmo assim foram coletadas as impressões digitais para o exame de necropapiloscópia e material genético tanto da mãe quanto da vítima, para fazer a comparação.

O delegado reitera, entretanto, que a identificação é conclusiva, tanto que a certidão de óbito já foi lavrada com o nome da vítima.

Além de identificar o corpo, a investigação do caso avançou também, de acordo com Punsky, na descoberta da motivação do crime. A suspeita mais forte é de que o homicídio tenha sido causado por ciúme. O suspeito seria o atual companheiro da ex-mulher da vítima.

O delegado diz que já havia um histórico de desentendimentos entre os dois e que desde sábado esse homem não é mais visto na cidade. “A vítima tinha um filho com a ex e o visitava constantemente. Isso já tinha sido de motivo de brigas entre os dois e da ex-mulher com seu atual companheiro. Os policiais foram até a casa onde esse homem reside, mas não o encontraram”.

O corpo

O corpo foi encontrado na tarde deste sábado (20), sem cabeça, em uma trilha ecológica, próximo a uma praça de Tacuru. Perto do cadáver a polícia localizou um machado com vestígios de sangue na lâmina. A suspeita é que a ferramenta tenha sido utilizada para decapitá-lo. A vítima vestia uma calça preta, estava descalça, sem camisa e não tinha documentos.

O cadáver já estava em avançado estágio de putrefação e apesar de várias buscas feitas na área por policiais civis e militares que a cabeça não foi localizada.