Temporal em Ponta Porã deixa rastro de destruição e famílias desabrigadas

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Carros arrastados, muros e paredes de residências derrubadas, asfalto arrancado e famílias desabrigadas. Esse é o cenário de Ponta Porã depois de 236 milímetros de chuva que atingiu a cidade na noite de ontem (16).

O temporal causou um rastro de destruição em vários bairros da cidade, segundo o secretário de segurança, mais de seis casas foram arrastadas pela enxurrada e mais de 30 famílias fora levadas para escola para serem abrigadas.

“Famílias nos bairros São Vicente de Paula, Planalto, Luiz Vilela, Jardim Aeroporto, Moca e outros bairros tiveram suas casas inundadas”, explicou marcelino Nunes.

A Defesa Civil por decisão do prefeito Eduardo Campos está com força-tarefa nas ruas liberando as vias de acesso.

“Pontes foram arrastadas, e agora as secretarias estão trabalhando na recuperação da cidade, encaminhando famílias desabrigadas para escola, no intuído de ar conforto após o desastre”, acrescentou.

Segundo um boletim divulgado pela prefeitura na manhã desta quinta  (17), choveu 236 mm em Ponta Porã – é muito e bem acima da média. O excesso de água gerou estragos em vários pontos da cidade, mas as equipes da Secretaria de Obras, Defesa Civil e Assistência  Social já estão mobilizadas e nas ruas para ajudar a população.

Para solucionar de vez esses problemas é que estamos investindo tanto em implantação de redes de drenagem. O serviço não está pronto, mas está chegando no começo do problema (a Linha Internacional).

A Prefeitura de Ponta Porã informou também que a  Rua México, na altura da ponte sobre o córrego São João Mirim, (Bairro Estoril) está interditada para avaliação técnica e reparos dos estragos causados pelas fortes chuvas.

Segundo o secretário de Obras André Manosso a rua que faz parte do rodo-anel terá que ser interditada, e será feita um trabalho de reforço da cabeceira da ponte com pedras para evitar que as águas derrube  a cabeceira da ponte.