Jovem de 24 anos, que caiu no golpe do falso gerente de banco e perdeu R$ 900, em Campo Grande, disse que o suspeito continua a agir e pode fazer novas vítimas. Ele cobra agilidade da polícia, já que o estelionatário está com o WhatsApp ativo, desde o dia do crime, 2 de julho.
A vítima, que não quer se identificar, disse que possui duas contas no WhatsApp e que o golpista entrou em contato com ela somente em uma delas. Assim que percebeu o golpe, ela adicionou o suspeito em outro número e aponta que ele está ativo.
”A pessoa está usando o celular, que é um DDD de fora, é DDD 31”, diz a vítima. Ela explica que, como o celular está ativo, a polícia local poderia chegar até o golpista.
“Fui na polícia e eles não tomaram iniciativa. Acho que a polícia tem mais meios de chegar até ele do que eu”, lamenta a jovem. Ela diz também sentir medo de quem possa ser o suspeito.
“Eles tinham meus dados. Não sei se é homem ou mulher, se é perigoso ou não”, relata a mulher.
A vítima teme demora no caso e questiona como vai acompanhar o caso quando ele estiver na Polícia Civil de Minas Gerais.
Resposta
A assessoria da Polícia Civil de MS informou que o procedimento foi encaminhado para a polícia mineira, já que, em tese, o crime foi cometido no estado vizinho.
‘’…compete, portanto, à Polícia mineira a investigação, oitiva de testemunhas, coleta de provas existentes naquela localidade, bem como indiciamento do autor’’, diz o texto assinado pelo Delegado-Geral Adjunto da Polícia Civil de MS, Adriano Garcia Geraldo.
O golpe
No dia 2 de julho, uma pessoa entrou em contato com o WhatsApp da vítima, se passando pelo gerente do banco onde ela tem conta. O suspeito pedia para a mulher confirmar os dados pois tinha uma liberação de crédito em nome dela.
Minutos depois, segue a vítima, o golpista fez um saque de R$ 900 da conta.
“Foi tudo muito rápido. Era o dinheiro do meu aluguel”, lamentou novamente.
