Damares diz que índio precisa trabalhar em Dourados

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A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves disse que os índios precisam trabalhar e ganhar dinheiro. A afirmação foi feita antes do lançamento do projeto-piloto para proteger crianças e adolescentes indígenas da violência, realizada ontem (28), em Dourados.

Segundo o site Dourados Informa, o projeto será desenvolvido após o estupro coletivo e assassinato de uma menina de 9 anos de idade em 2021 na Aldeia Bororó.

A ação vai reunir oito ministérios e terá apoio do Governo de Mato Grosso do Sul e da Prefeitura de Dourados.

Assim como ocorreu em agosto de 2021, na primeira vez que esteve em Dourados para acompanhar o drama dos povos indígenas, Damares Alves não pisou nas aldeias.

A Ministra disse que seguiu protocolo por causa do aumento do contágio pela covid-19 e devido ao mal tempo naquele dia na cidade.

“A ação passa por diversas áreas. Eu não posso falar de criança sem falar da mãe da criança. Já vem junto também a Casa da Mulher Brasileira, para atender casos de violência contra a mulher indígena. Também vamos trazer ações para o idoso indígena e capacitação do jovem para o mercado de trabalho. Índio tem que ganhar dinheiro, tem que trabalhar”, afirmou Damares.
A ministra não quis informar o valor total a ser investido no projeto por também envolver outros ministérios, mas disse que o dinheiro para o início das ações já está garantido.

“A gente começa imediatamente. O plano passa pela área da saúde, da educação e área do esporte, vamos fazer trabalho de impacto”, prometeu Damares, complementando que o projeto será experiência para o País.

Além da Reserva Indígena de Dourados, formada pelas aldeias Bororó e Jaguapiru e ocupada por índios guararani-kaiowá e terenas, as ações serão feitas em área xavante em

Barra do Garças (MT) e numa área ianomâmi em Roraima. “Vamos mudar a política de atendimento à criança e ao adolescente indígena no Brasil”.