Pescadores são autuados em quase R$ 70 mil durante operação “Pesca Legal”

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No dia 7 de julho, às 8h, a Polícia Militar Ambiental deflagrou a “Operação Pesca Legal”, que visa ao desenvolvimento de operações sistemáticas de prevenção e repressão à pesca predatória no Estado.

A operação, que durará até o final do mês de setembro, é dividida pelas seis Companhias do Batalhão, dentro dos municípios sob suas responsabilidades fiscalizatórias.

Com as 27 subunidades, as companhias desenvolvem operações com duração de 72h, pelo menos duas ao mês, com datas definidas por cada Comandante, conforme os levantamentos realizados pelo Serviço de Inteligência.

Nesses dois meses iniciais da operação, foram autuados 53 infratores e apreendidos 269 kg de pescado. Dos 53 autuados, 30 foram por crime de pesca predatória, seis por pescarem utilizando iscas vivas silvestres ilegais da espécie minhocoçu. Além disso, 17 foram autuados por pescar sem a licença obrigatória, que é uma infração administrativa.

Uma das maiores preocupações da Polícia Militar Ambiental é relativo à pesca predatória, com uso de petrechos com grande poder de depredação de cardumes como as redes de pesca, anzóis de galho e espinheis.

Com relação aos petrechos ilegais de pesca, até o momento, foram apreendidas 155 redes de pesca (petrecho mais preocupante, pois tem maior poder de depredação), 516 anzóis de galho, quatro tarrafas, 23 boias (joão-bobo) e 18 cordas de espinhel, cada um com média de 20 anzóis, o que perfaz 360 anzóis.

Os prejuízos aos pescadores somam em torno de R$ 69 mil. Além das multas, foram apreendidos 10 barcos, nove motores de popa e 29 carretilhas e molinetes com varas.