Secretário de Saúde é exonerado para assumir mandato em Brasília por um dia

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O secretário de Saúde Geraldo Resende (PSDB), foi exonerado do cargo nesta terça-feira (16), para assumir o mandato de deputado federal em Brasília por um dia. Ele precisou se licenciar da secretaria para a ministra de Agricultura Tereza Cristina (DEM), poder voltar ao cargo no ministério.

No dia 9 de julho, a ministra foi exonerada do Ministério para poder votar a Reforma da Previdência. Como ela retorna ao ministério, o primeiro suplente, no caso, Resende, precisa assumir como deputado federal.

A exoneração foi publicado no DOE (Diário Oficial do Estado) de hoje. Resende está a caminho da capital do país agora pela manhã e explicou o motivo de assumir o mandato de deputado federal por um dia. “Toda vez que a Tereza assume o Ministério, eu preciso estar presente pois sou suplente imediato”.

Como é secretário de Saúde estadual, quem está em Brasília cumprindo o mandato é Bia Cavassa (PSDB). Resende informou que deve voltar amanhã à noite para Campo Grande. “Depois eu me licencio novamente para Bia assumir. Como deputado, eu vou participar de três ou quatro reuniões”.

As reuniões serão na Casa Civil e no Ministério da Saúde. Resende quer discutir sobre a questão do Hospital da Mulher e da Criança em Dourados, que está em construção. “Quero saber também sobre recursos para o aeroporto de Dourados”.

Simone diz que indicação de Eduardo para embaixada é maior erro de Bolsonaro

Senadora do MS avalia possível recusa do nome de Eduardo Bolsonaro como fator fragilidade do Governo

A senador sul-mato-grossense Simone Tebet (MDB) afirmou nesta segunda-feira (15) que a indicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para ocupar o cargo de embaixador do Brasil nos EUA é o maior erro do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), desde que assumiu o comando do país.

Simone, que também presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, frisa que a indicação tem chances de ser recusada pelos senadores, o que pode expor fragilidade do Governo Federal em votações. Ela frisa que Bolsonaro deveria ter avaliado melhor qual o “sentimento” do Senado sobre a questão.

“Acho que ele corre sérios riscos de mandar [a indicação de Eduardo Bolsonaro] para o Senado e ser derrotado. A votação é secreta. Não tem precedentes no mundo, em países democráticos”, comenta Simone.

Votação no Senado

A indicação de embaixador precisa ser aprovada no Senado e, por Eduardo ser filho do presidente, além de possuir capacitação questionável para o cargo, encontra resistência de vários parlamentares.

Primeiro, ele vai passar por sabatina na Comissão de Relações Exteriores, onde seu nome será analisado por 17 integrantes. Depois, os 81 senadores analisam a questão em plenário. Na comissão, pelo menos seis integrantes se mostraram contrários ao nome de Eduardo, enquanto sete se manifestaram a favor.

Dois a favor, uma contra em MS

Um dos parlamentares da comissão a favor da indicação é o também sul-mato-grossense Nelsinho Trad (PSD), presidente do grupo, que afirmou não ver problema na indicação. Já a senadora Soroya Thronicke (PSL) se manifestou também favorável em rede social, dizendo que é necessário confirmar nas decisões de Bolsonaro.

“A sabatina expõe demais o governo e pode dar uma fragilidade que o Governo ainda não tem na casa. Eu tenho esse sentimento hoje, tenho sentido algumas pessoas que defendem o Governo com unhas e dentes questionando que isso foi erro. Mas enfim, o tempo dirá”, frisa Simone, em opinião discordante dos outros dois senadores do Estado.