Azambuja também relembra que antes de terminar seu mandato como governador, também disponibilizou recursos para Campo Grande, o que foi um dos fatores determinantes para destravar obras como a da Avenida Cafezais e o novo acesso às Moreninhas.
“O Estado não discrimina nenhum município, independente de administração, a gente já ajudou os 79. Agora o projeto do PSDB é uma candidatura própria, a gente respeita a candidatura da Adriane, o PP é um partido aliado, mas aqui na Capital provavelmente nós teremos as candidaturas colocadas. Isso está muito cedo ainda, porque a convenção vai ser só em julho do ano que vem”, comentou Reinaldo.
O ex-governador também apontou que o partido tem acompanhado, através de pesquisas qualitativas, o atual deputado federal, Beto Pereira, se encaixa bem na candidatura para prefeito da Capital. “Um gestor que resolva os problemas corriqueiros da cidade, atenção básica à saúde, limpeza da cidade, melhoria da iluminação pública, melhoria das vias e principalmente uma atenção forte na questão da saúde, que é realmente um problema a ser enfrentado e eu não tenho dúvidas que o Beto está preparado para isso”, concluiu.
Apesar das falas de Azambuja, Beto Pereira segue com uma postura mais preservada, afirmando apenas que o partido terá um candidato. “O PSDB vai ter um candidato, e isso vem se afunilando em torno de uma candidatura em torno de um nome que vai levar essa mensagem do partido. Está convergindo tanto essa sinalização para presidir o partido, quanto para a disputa municipal. Com isso a responsabilidade nossa aumenta ainda mais”, diz o deputado federal.
Beto Pereira foi eleito na manhã desse sábado (16), por unanimidade dos votos, o presidente municipal do PSDB em Campo Grande. O resultado foi divulgado pelo deputado estadual João César Mattogrosso, que estava até então, na presidência.
A respeito da tentativa da atual prefeita Adriane Lopes, em tentar conseguir os votos dos bolsonaristas da Capital, Beto Pereira afirma que o principal debate que deve ser feito é voltado para Campo Grande, e não em pautas ideológicas.
“Quem vai perder com isso vai ser a cidade, porque nós temos que discutir os problemas que hoje afligem a população de Campo Grande, nós temos que resolver os problemas da população de Campo Grande”, finalizou.