ita no UFC Belém (Foto: Buda Mendes/Zuffa LLC )
A discrepância técnica entre Valentina Shevchenko e Priscila Pedrita se comprovou na prática, na madrugada de sábado para domingo, na co-luta principal do UFC Belém, realizado no ginásio Mangueirinho. A “visitante” venceu a brasileira por finalização, aos 4m25s do segundo round, após arrochar o pescoço da rival no mata-leão. O duelo foi um monólogo, dominado completamente por “Bullet” e que deveria ter sido encerrado antes pelo árbitro Mário Yamasaki, devido ao massacre sofrido pela carioca.
Valentina – que atuou pela primeira vez no peso-mosca – pediu para encarar Nick Montaño, a primeira e atual campeã da categoria. Pedrita, que debutou no Ultimate, conheceu o dissabor da derrota, pois estava invicta no MMA.
invicta no MMA.
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Valentina Shevchenko finaliza Priscila Pedrita no UFC Belém
A luta
Pedrita levou um sufoco assim que Valentina Shevchenko conseguiu encontrar a distância – o que levou menos de um minuto. A estrangeira acertou o queixo da brasileira que bambeou, perdeu velocidade e ficou fácil de ser acertada. Shevchenko acertou um chute na linha de cintura, botou o combate para o chão e, por cima, castigou o rosto da atleta da PRVT com cotoveladas, que cortaram e ensanguentaram o rosto da carioca. Priscila Pedrita sobreviveu, mas foi um monólogo de Shevchenko.
No segundo round, Shevchenko levou a luta para o chão tirando proveito de sua velocidade e atleticismo. A lutadora traabou por cima de Pedrita, imbolizando um do braços com as pernas e batendo no rosto exposto da brasileira. Valentina Shevchenko – que também prima pela elasticidade – se manteve por cima de Pedrita, que mostrava raça e tentava esconder o rosto para não ser golpeada. Faltando pouco mais de um minuto para o término do round, Valentina conseguiu montar, bateu no ground and pound, porém, Pedrita resistia bravamente. O massacre era duríssimo e poderia ter sido menor, caso o embate fosse interrompido. A vitória viria na sequência, quando Shevchenko investiu no jiu-jítsu, encaixando o mata-leão e forçando a carioca, enfim, a dar os três tapinhas.
