Médico que matou Carolina no trânsito fica preso após 2º acidente grave

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A Justiça converteu a prisão do médico João Pedro da Silva Miranda Jorge, 29 anos, de flagrante para preventiva, ou seja, sem data certa para liberdade. A audiência de custódia foi realizada nesta sexta-feira (9).

João Pedro voltou a se envolver em um acidente de trânsito grave e, dessa vez, dirigindo embriagado. Coincidência ou não, a colisão aconteceu a uma quadra de onde ele provocou a morte da advogada Carolina Albuquerque Machado, de 24 anos, em 2017.

Nesse acidente, ocorrido na noite de quarta-feira (7), na rua Dr. Paulo Machado com a Avenida Arquiteto Rubens Gil de Camilo, a vítima era uma estudante de 28 anos, que precisou ir para a Santa Casa com suspeita de fratura no quadril.

Conforme informações do boletim de ocorrência, a jovem seguia no seu carro, um Toyota Corolla, pela rua Rubens Gil de Camilo, quando no cruzamento com a Dr. Paulo Machado, foi atingida pela caminhonete Volkswagen Amarok, conduzida pelo médico.

Dessa vez, ele não fugiu do local como em 2017. O médico não quis dizer nada em seu interrogatório, porém acusou a estudante de furar o sinal.

Antes de optar por não dizer nada sobre as bebidas, ele também disse que permaneceu no local do acidente e que prestou socorro à vítima, diferente do que ocorreu há cinco anos, em novembro de 2017.

Na ocasião, João Pedro provocou um acidente gravíssimo por dirigir a mais de 100 km/h na Avenida Afonso Pena, quando atingiu o carro de Carolina, causando sua morte.

Foi constatado que ele estava embriagado e que dirigia entre 104 km e 130 km por hora em sua Nissan Frontier. Foi constatado também que Carolina cruzou o sinal vermelho, apesar de estar a 30km/h.

O réu fugiu sem prestar socorro e se apresentou no dia 4 de novembro. Ele chegou a ficar preso, mas pagou fiança de R$ 50,5 mil e passou a usar tornozeleira eletrônica.