Se ‘distritão’ já estivesse valendo, 9 vereadores de Campo Grande não teriam sido eleitos

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Se a proposta do “distritão” já estivesse valendo para as eleições municipais de 2016 em Campo Grande, nove vereadores da atual legislatura não teriam sido eleitos.

A proposta de reforma política, que tramita na Câmara dos Deputados em implantar o chamado “Distritão”, elegeria os candidatos em eleições proporcionais que obtivessem o maior número de votos, não valendo mais o coeficiente eleitoral.

Os vereadores Cazuza (PP), William Maksoud (PMN), Chiquinho Telles (PSD), Dharleng Campos (PP), Enfermeiro Fritz (PSD), Otávio Trad (PTB), Eduardo Romero (Rede) e Enfermeira Cida (Podemos) e Wilson Samy (PMDB), assim como o hoje deputado Paulo Siufi (PMDB), não estariam entre os 29 mais votados.

Ao invés disso, teriam sido eleitos os candidatos Dr Cury (SD), Luiza Ribeiro (PPS), Luiz Ovando (PSC), Zé da Farmácia (PROS), Clodoilson Pires (RB), Dr Jamal (PR), Professor Juari (PSDB), Pastora Marta Teixra (PHS) e João Henrique (PSDB).

Com isso, Luiza Ribeiro, Luiz Ovando e Zé da Farmácia, que obtiveram maior número de votos mas não entraram pois seus partidos não obtiveram o número mínimo de votos para atingir o coeficiente eleitoral exigido para garantir a vaga, teriam sido eleitos.

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 77/03, que trata dar reforma política está em tramitação no Congresso Nacional. Pelo sistema “distritão”, serão eleitos os vereadores, deputados e senadores mais votados, como ocorrem atualmente na escolha de prefeitos, governadores e presidente da República. Não será considerada a proporcionalidade do total de votos recebidos pelos partidos e coligações.

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