O número de mortos no terremoto que devastou parte da Turquia e da Síria já passa de 40 mil. Agora, 10 dias após a tragédia, os resgates se tonam uma exceção em meio ao trabalho de localizar os corpos das vítimas.
Mesmo assim, a localização de sobreviventes em meio aos escombros ainda renovam a esperança das equipes de busca e resgate. Desafiando as probabilidades, nesta 4ª feira (15.fev), uma mulher e dois filhos foram retirados com vida dos destroços de um prédio residencial que desabou em Antakya, na Turquia, 228 horas depois do primeiro tremor de magnitude 7,8, que ocorreu nas primeiras horas do dia 06 de fevereiro.
No mesmo dia, os ministro das Relações Exteriores da Turquia agradeceu a ajuda da comunidade internacional. Até o momento, 76 países enviaram equipes de busca e resgate às regiões turcas mais atingidas pela tragédia; 12 delas já voltaram para casa.
O presidente turco Recep Tayyip Erdogan prometeu iniciar, a partir do mês que vem, a construção de 30 mil imóveis seguros contra terremotos, para quem perdeu a casa no desastre.
Na Síria, a Organização das Nações Unidas estima que quase 9 milhões de pessoas foram afetadas no país, que sofre há cerca de 12 anos com uma guerra civil. A ONU também fez um alerta para o alto risco de transmissão de doenças.
Na cidade síria de Afrin, homens armados invadiram o hospital onde está internada uma bebê que nasceu sob os escombros de uma casa. Um funcionário da unidade de saúde negou relatos, espalhados pelas redes sociais, de que foi uma tentativa de sequestrar a criança. A história da menina Aya chamou a atenção de pessoas e entidades do mundo todo que se ofereceram para ajudá-la.
