Joana Sanz, mulher de Daniel Alves, fez pacto secreto com o jogador, diz jornal espanhol

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A modelo espanhola Joana Sanz, mulher do jogador Daniel Alves, preso em Barcelona desde 20 de janeiro, acusado de estupro, fez um pacto secreto com o brasileiro. Segundo o jornal La Razon, da Espanha, embora o casal tenha rompido o relacionamento, que já durava seis anos, Joana se comprometeu com os advogados do marido a mostrar que confia nele, pelo menos até o julgamento acontecer e a sentença ser proferida – ainda não há data marcada para isso.

De acordo com a publicação, os profissionais que trabalham na defesa de Alves teriam recomendado que a modelo mantivesse as aparências para não prejudicá-lo mais: uma ruptura total poderia abalar ainda mais a credibilidade do jogador no tribunal, pois seria encarada como uma confirmação explícita da culpa do brasileiro.

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Programas de TV da Espanha especulam que, para cumprir esse acerto, Joana decidiu se afastar do país e da perseguição da imprensa de lá. Esse teria sido o motivo de sua recente viagem a Paris, onde a modelo visitou o escritório de sua agência: ela quer começar uma nova vida na capital francesa. E já estaria à procura de apartamentos para alugar na cidade, onde se instalaria nas próximas semanas ou meses. O plano dependeria, porém, das oportunidades de trabalho que ela conseguir longe da Espanha, para justificar a mudança de ares.

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Daniel Alves, por sua vez, continua preso após mudar pela quarta vez sua versão dos fatos: primeiro disse que nem sequer conhecia a moça que o acusava; depois admitiu tê-la encontrado, mas assegurou que não havia acontecido nada; em seguida contou que ela havia feito apenas sexo oral nele; e finalmente, segundo jornalistas espanhois, ele teria admitido a penetração, mas sustentado que teria sido consensual.

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Na semana passada, a defesa do jogador entrou com um pedido para que ele respondesse em liberdade o inquérito e criticou a prisão determinada pela juíza do caso. Em resposta, a magistrada afirmou que havia “indícios suficientes” de que aconteceu um estupro e não acolheu o pedido, afirmando que havia o risco de o atleta fugir do país.