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Indígena morre esfaqueado após discussão com esposa em aldeia de MS

Um esfaqueou a vítima no peito e o outro na região do braço. O homem não resistiu aos ferimentos e morreu no loc


(Divulgação: Polícia Civil)

Um indígena, ainda não identificado, foi morto na madrugada desta quinta-feira (27), na aldeia Potrero Guaçu em Paranhos, a facadas após a briga de um casal dentro da residência. Em menos de 24 horas, os suspeitos já foram identificados pela polícia.

Segundo informações da polícia, ao chegar no local, populares informaram que durante a madrugada duas pessoas estavam acompanhadas da vítima, bem como sua esposa. A equipe encontrou os suspeitos, que foram encaminhados à delegacia para prestarem depoimentos.

No depoimento, a esposa da vítima confirmou que os dois suspeitos foram os responsáveis pela morte do indígena. Ela informou que estava discutindo com o companheiro, quando os dois suspeitos decidiram apartar a briga.

Ao apartar a discussão, um deles, portando uma faca, entrou em luta corporal com outro indivíduo. Um esfaqueou a vítima no peito e o outro na região do braço. O homem não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

A polícia ainda afirmou que o indígena que morreu é padrasto de um dos suspeitos.

Policial encontrado morto em casa incendiada era aposentado desde 1996

Nelson já estava morto quando os militares chegaram a casa. As chamas e fumaça eram vistas de longe. As causas do incêndio ainda serão apuradas


Foto: Divulgação

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul emitiu nota de pesar da morte do policial civil aposentado, Nelson Mendes Feitosa, de 66 anos, encontrado na manhã desta sexta-feira (28), após a casa em que ele estava pegar fogo em Aquidauana.

Segundo a PC, Nelson entrou para a polícia em 2 de maio de 1985 como investigador. Ele se aposentou em 4 de abril de 1996 por invalidez.

“Externamos nossos mais profundos sentimentos e nos solidarizamos com a família e amigos enlutados”, afirma.

Incêndio
O policial aposentado foi encontrado morto em um dos cômodos da casa, por vizinhos que ao perceberem o incêndio tentaram ajudar a apagar as chamas até a chegada do Corpo de Bombeiro.

Nelson já estava morto quando os militares chegaram a casa. As chamas e fumaça eram vistas de longe. As causas do incêndio ainda serão apuradas.

Empresário de MS foi executado ‘por causa de política’ em Pernambuco, diz esposa

O casal tinha uma van e fazia transporte de passageiros entre municípios sul-mato-grossenses e do Nordeste


Jair era empresário do ramo do turismo (Foto: Reprodução/Facebook)

“Lá é diferente. Você não pode falar nada”, diz Ana Lúcia dos Santos, 33, ao descrever Canhotinho, município do Agreste de Pernambuco onde o marido, José Jair Dionísio, 35, foi morto a tiros na última segunda-feira (24). Ela acredita que o crime foi uma execução motivada “por política”.

Jair, como era mais conhecido, morava em Rio Brilhante, em Mato Grosso do Sul, com Ana e os dois filhos. O casal tinha uma van e fazia transporte de passageiros entre municípios sul-mato-grossenses e do Nordeste, além de fazer paradas em cidades do Centro-Oeste.

O lugar que o motorista mais gostava de ir à trabalho era justamente Canhotinho, onde fica o distrito que nasceu, Paquevira. “Ele queria ver bem o lugar onde ele foi criado. Por isso, percorria as ruas para ver como estava e fazia vários posts contra os políticos”, conta Ana Lúcia.

As publicações no perfil pessoal do empresário de turismo, no Facebook, fazem críticas à gestão da cidade. Mostram, por exemplo, uma obra cuja placa não dá detalhes sobre a empresa contratada e ruas não pavimentadas e com lixo acumulado. Além disso, durante as últimas eleições, ele adesivou a van com foto do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, e falou de outros candidatos.

Ela acredita que as críticas desagradaram “os políticos” da região, ainda mais porque Jair era ligado a parlamentares do município. Lembra do caso do vice-prefeito, Erinaldo Santos, que também foi morto a tiros em Canhotinho. O caso aconteceu em 2020. “Executaram ele. Essas coisas sempre acontecem lá”, diz Ana Lúcia.

Ameaças – A esposa não desconfiava, mas soube junto à polícia que o marido vinha recebendo ameaças e chegou a registrar um boletim de ocorrência. “Ele não me contou. Só que, eu e a mãe dele falávamos para ele ter cuidado. O Jair dizia para nós: ‘oxe, eu me garanto'”, lembra.

“Ameaçavam falando ‘sua mãe vai chorar’ e ‘não se preocupa não com a viúva, que dela eu vou cuidar’. Se ele tivesse parado por aí, isso não teria acontecido”, lamenta Ana. O relato está no boletim de ocorrência que ela teve acesso.

A Polícia – Ao Campo Grande News, a Polícia Civil de Pernambuco informou que o homem foi encontrado com perfuração de arma de fogo em área rural do município de Quipapá, próximo a uma usina. A vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu.

Detalhes sobre as linhas de investigações do crime e sobre as ameaças registradas não foram dadas. “Mais detalhes serão repassados à imprensa após a conclusão do inquérito policial para não atrapalhar o andamento das investigações”, pontuou a assessoria de imprensa da polícia.

O homicídio – Conforme o site Rio Brilhante em Tempo Real, Jair fez a última viagem saindo de Dourados, em Mato Grosso do Sul, até Pernambuco, no dia 22 de julho.

Ele foi morto durante o trabalho. Um homem desconhecido fez os disparos.